Cumprindo a tradição, o Clube de Corretores de
Seguros de São Paulo (CCS-SP) apresentou ao mercado de seguros
paulista a nova diretoria eleita do Sincor-SP, presidida por
Alexandre Camillo, dia 13 de maio, em almoço no Circolo Italiano.
Bastante prestigiado, o evento contou com a presença de 240
pessoas, entre associados, autoridades do setor, executivos e
presidentes de seguradoras.
O
mentor do CCS-SP, Adevaldo Calegari, destacou o privilégio da
entidade de receber seu ex-mentor, desta vez na condição de
dirigente do sindicato, ressaltando outro fato histórico como
motivo de orgulho. “Desde a década de 80, todos os presidentes do
Sincor-SP saíram do Clube dos Corretores”, disse.
Camillo não apenas concordou com Calegari, como
classificou o CCS-SP de “celeiro de líderes”. “Sou a prova viva
disso e traduzo bem essa realidade”, disse. Segundo ele, a
realização do sonho de representar a categoria teve início 14 anos
atrás, quando ingressou no Clube. “Minha história política começou
nesta casa, que tem o dom de transformar vidas”,
afirmou.
Compondo a mesa de autoridades, juntamente com o
presidente do Sindseg-SP, Mauro Batista, os membros da diretoria
Executiva do Sincor-SP se apresentaram à plateia. Osmar Bertacini
(2º secretário), Carlos Aparecido Cunha (2º tesoureiro), Marco
Antonio Damiani (1º tesoureiro), Marcos Abarca (1º secretário),
Simone Cristina Favaro Martins (2ª vice-presidente) e Boris Ber (1º
vice-presidente) falaram de suas atividades e se colocaram à
disposição dos corretores.
Em
prol dos corretores
Adotando o mesmo estilo informal de conversa que
marcou sua campanha eleitoral, Camillo expôs os propósitos
principais de sua gestão, começando pela missão de conciliação e
integração dos corretores de seguros com os demais segmentos do
mercado. O primeiro passo foi dado, segundo ele, no evento
promovido pelo Sincor-SP com o apoio da Fenacor, dia 6 de maio, que
contou com a presença do novo superintendente da Susep, Roberto
Westenberger.
“Em
campanha, dizíamos sempre que teríamos de promover uma aliança
entre líderes, porque queremos representar o corretor da melhor
maneira possível. Vamos defender nossos interesses e necessidades,
mas respeitando os interesses e necessidades do mercado, porque
fazemos parte da mesma cadeia produtiva”, afirmou.
Outro
propósito da nova gestão é “quebrar” a hierarquia que afasta o
dirigente do sindicato da maioria dos corretores. “Não me vejam
como melhor do que ninguém. Peço apenas que acreditem em mim,
porque o processo de acreditação nos levará ao respeito e à
maturidade profissional”, disse.
Na
visão do presidente do Sincor-SP, o atual momento do mercado de
seguros é de grande desenvolvimento e o corretor precisa fazer
parte desse contexto. “Temos de brigar para ocupar o lugar que é
nosso e trabalhar para estar naqueles que ainda não são”, disse.
Segundo Camillo, o consumidor faz parte da estratégia de
valorização dos corretores. “Vou pedir ao consumidor o mesmo que
pedi ao superintendente da Susep: que goste do corretor. E o
consumidor vai ter de nos ouvir”, disse.
Encerrando sua apresentação, ele ratificou o
compromisso de gestão de criar um ambiente seguro para o corretor
empreender e crescer. Para tanto, convocou o setor a se unir,
considerando que a tranquilidade do corretor resultará em maior
produção e, consequentemente, em desenvolvimento do mercado. “Se
assim o fizermos a máquina toda terá resultados nunca antes
vistos”, argumentou.