Apesar da precaução, documento considera
improvável a disseminação da doença no Brasil
O
Ministério da Saúde enviou nesta quarta-feira (06/07) cartilha para
vigilâncias sanitárias e hospitais de referência dos Estados sobre
como proceder em casos suspeitos de ebola.
Apesar do surto registrado em países
africanos, o documento considera improvável a disseminação do vírus
no Brasil, entretanto, não descarta a possibilidade da detecção em
viajantes, sobretudo aqueles que desembarcaram no País ainda no
período de incubação, de 21 dias.
Dessa forma, é preciso seguir uma
série de cuidados com o paciente e, ao mesmo tempo, prevenir novas
infecções.
É classificado como suspeito todas as
pessoas procedentes nos últimos 21 dias de países com casos da
doença que apresentem sintomas como febre repentina, acompanhada de
sinais de hemorragia, pessoas que tenham tido contato com outra
doente, animais doentes ou que tenham participado de funerais de
pessoas que morreram em decorrência da infecção.
A recomendação é a de que o suspeito
seja imediatamente hospitalizado e permaneça em isolamento, que o
material para análise laboratorial seja retirado com todos os
cuidados necessários (e somente nos centros de
referência).
Além disso, profissionais de saúde
devem usar roupas especiais (luvas, máscaras, óculos de proteção) e
todo material usado com paciente descartado de forma adequada, de
acordo com recomendações especiais. O caso suspeito também tem de
ser imediatamente relatado às autoridades sanitárias e pessoas que
tiveram contato com o paciente com suspeita da doença devem ser
monitoradas.
O documento adverte para centros não
tentarem fazer a análise da amostra coletada do paciente. O
material deve ser encaminhado para um laboratório com alto nível de
segurança.