Desde o
início da campanha de vacinação contra a gripe, no dia 22 de abril,
mais de 41,7 milhões de pessoas foram imunizadas, o que equivale a
84% do público-alvo, de acordo com o Ministério da Saúde.
O
público-alvo é formado por crianças de 6 meses a 5 anos; pessoas
com 60 anos ou mais; trabalhadores da saúde; povos indígenas;
gestantes; mulheres com até 45 dias de pós-parto, população privada
de liberdade; funcionários do sistema prisional e pessoas com
doenças crônicas não transmissíveis.
A meta do Ministério da Saúde era
vacinar 80% deste público, o equivalente a 49,6 milhões de pessoas.
O grupo de mulheres pós-parto registrou a maior cobertura vacinal.
A menor cobertura está no público de gestantes e crianças menores
de 5 anos.
Os estados com as maiores índices de
vacinação, até o momento, são Goiás, com 92,6% do público-alvo
vacinado; Santa Catarina, com 90,32%; e Paraná, com 90,28%. De
acordo com os dados do governo, sete estados não atingiram a meta
de vacinação: Bahia, com imunização de 79,67% do público-alvo nesta
etapa, Ceará, com 79,54%; Rio de Janeiro, com 79,11%; Roraima, com
77,96%, seguidos pelo Amapá, com 63,8%; Rio Grande do Norte, com
70,12%; e Acre, com 74,17%. Segundo o ministério, a continuidade da
vacinação vai depender de cada estado.
A vacina só é contraindicada para
pessoas que têm alergia a ovo. Para esta campanha, o Ministério da
Saúde distribuiu 53,5 milhões de doses da vacina, que protege
contra os três subtipos do vírus da gripe que mais circularam no
inverno de 2013 (A/H1N1, A/H3N2 e influenza B). Segundo a pasta,
estudos demonstram que a imunização pode reduzir de 32% a 45% o
número de hospitalizações por pneumonia e de 39% a 75% a
mortalidade por complicações da influenza.