Monitoramento, aplicativos de fluxo de
trabalho e outras ferramentas ajudam instituições a economizar
tempo e dinheiro
Registro eletrônico de saúde, CPOE (receitas
médicas computadorizadas) e ministradores automáticos de
comprimidos podem chamar a atenção, no entanto, existem inúmeras
outras tecnologias menos atraentes, porém essenciais que os
departamentos de TI em saúde usam todos os dias para acessar as
ferramentas necessárias.
Se a
TI não tiver o software de monitoramento ou fluxo de trabalho
apropriado, por exemplo, muito dinheiro em infraestrutura pode ser
perdido.
O
Hospital Infantil de Seattle, com uma equipe de 350 pessoas,
suporta mais de 8.500 usuários em 25 instalações físicas e mais de
900 aplicativos diferentes, desde softwares de desenvolvedores
multimilionários até aplicativos “de garagem”, segundo contou o CIO
Wes Wright à InformationWeek EUA. O hospital usa EHRs Epic e
Cerner, Lawson para financeiro, uma nuvem privada e infraestrutura
de desktop virtual (VDI) para entregar quase 3.000 desktops Windows
7 em um ambiente Citrix.
A VDI
solucionou problemas que o Hospital tinha com velocidade em áreas
de paciente, mas o hospital não conseguia alcançar o desempenho e a
estabilidade de que precisava, contou Wright.
Cada
vez que havia um incidente, a equipe de TI tinha de lançar
diferentes ferramentas de monitoramento, já que o Hospital não
tinha uma ferramenta que oferecesse visão contextual em tempo real
dos dados. Como resultado, a equipe de infraestrutura do
departamento de TI passava cerca de 20% do tempo tentando
diagnosticar problemas que afetavam enfermeiros, médicos e outros
profissionais médicos, além de agendamentos e cobranças.
Reviravolta
Foi
quanto o Hospital Infantil de Seattle descobriu o ExtraHop, que
aprimorou o desempenho e a estabilidade da VDI quase imediatamente,
de acordo com Wright.
“O
ExtraHop nos permite ver todo o desktop virtual até chegar aos
registros eletrônicos de saúde. Ele nos conta quando algo está fora
do normal”, disse ele. “O que o torna mais legal é o fato de não
ter um agente. Ele fica ali monitorando. Eu não preciso carregar um
agente em cada dispositivo. Quando se tem 5.500
dispositivos-cliente, em que não é possível carregar nada, é muito
importante conseguir chegar a cada um desses dispositivos sem
necessidade de um agente”.
Wright estima que o ExtraHop tenha ajudado o
Hospital Infantil de Seattle a economizar cerca de US$ 336.000 – ou
US$ 28.000 por mês – no primeiro ano. Mais importante, ele agora se
sente seguro o bastante em relação ao desempenho da VDI para
considerar movê-la para UTIs e outras áreas sensíveis do hospital.
“Sabemos se uma implementação VDI foi bem sucedida, se precisa ser
estabilizada. Sabemos se o sucesso da implementação VDI será
limitada pela nossa estabilidade”.
O
Hospital Infantil de Seattle teve algumas surpresas ao longo do
caminho. Quando usuários notaram que o desempenho da rede sofria
mais durante a manhã, o ExtraHop determinou que um médico estava,
involuntariamente, baixando 2 GB de fotos armazenadas na pasta
Minhas Imagens cada vez que ele logava no sistema, fazendo com que
o tempo de log-on chegasse a 15 minutos em vez de
segundos.
“Encontramos diversos pontos de falha na forma
como arquitetamos nossa suíte VDI. Alguns desses pontos encontramos
sozinhos; outros descobrimos da forma mais difícil, como com falhas
em nosso banco de dados SQL e coisas do gênero. Fizemos uma análise
de efeito de falhas em nossas VDIs para identificar onde havia
possíveis falhas e quais eram os riscos e o impacto dessas
probabilidades”.
Projeto Fluxo de
Trabalho
Tony
Papagallo, diretor de gerenciamento de projeto e engenharia clínica
no Sistema de Saúde Católico de Buffalo, N.Y., não rastreia
problemas em VDI. Ele rastreia projetos espalhados pelos quatro
hospitais e 60 instalações de cuidados de longo prazo, laboratórios
e centros de assistência médica no estado de Nova York. O trabalho
requer muita organização e a tecnologia certa – e planilhas não
davam mais resultados, disse Papagallo.
“No
momento, tenho 32 projetos em andamento”, contou. “A maioria deles
será finalizada este ano. Alguns são projetos para vários anos.
Sempre temos entre 30 e 35 projetos em andamento simultaneamente
com envolvimento da TI”.
Os
projetos de Papagallo variam em escopo e complexidade, desde
implementação de software de planejamento de recursos corporativos
a equipamentos de diversas estações de enfermagem com novos
sistemas de cabeamento, computadores e telefones. “São alvos em
constante movimento”, disse ele. “São muitos componentes.
Costumamos dizer que, pela perspectiva da TI, estamos bem
preparados”.
Como
parte de um departamento de TI com 140 pessoas, Papagallo
supervisiona quatro gerentes de projetos que lideram a maioria das
iniciativas internas com envolvimento da TI. Anteriormente
dependente de planilhas, Papagallo recorreu ao software de
gerenciamento de portfólio de projeto da Innotas para rastrear
gerenciamento de projetos e tempo de profissionais de TI. Ele conta
que o grupo hospitalar também usa software para rastrear horas de
manutenção, horas vagas e tempo de treinamento, assim como outras
tarefas anteriormente monitoradas pelo BMC Remedy.
“Uma
grande parte do processo de planejamento é fazer uma revisão do
projeto de capital. A Innotas nos ajuda a definir como vamos
distribuir esses projetos entre a equipe. Alguns querem começar em
janeiro, e temos projetos de anos anteriores que estão se
acumulando.
Realmente nos ajuda a planejar nossos
recursos para que saibamos onde estão os impedimentos – e para que
possamos criar uma rota com alguma inteligência por
trás”.
Embora a equipe continue produzindo planilhas
mensais, o arquivo é preenchido com dados da Innotas. “O software
nos oferece diversas habilidades de relatório que nos permitem ver
as informações de diferentes perspectivas”, disse
Papagallos.
No
futuro, disse ele, sua equipe talvez consiga integrar dados
financeiros às informações de projeto da Innotas. “Se vamos
produzir um relatório que mostre como andam os projetos e eu quiser
ver status e programas informações da Innotas, seria bom poder
puxar dados financeiros de outras ferramentas sobre o quanto já foi
gasto em cada projeto”.
*Fonte: Alison Diana | InformationWeek EUA;
replicada pela InformationWeek Brasil (IT Forum
365)