A
entrada do C6 Bank no mercado segurador trouxe novas oportunidades
de negócios para os corretores. Para Wagner Doriguêtto da PrevCor,
esse modelo só vem agregar, já que o mundo está em constante
mudança e com o mercado segurador não seria diferente. “Logo que
recebi o convite do C6 vi uma chance ímpar de abraçar essa
oportunidade que o banco está dando aos corretores. Estamos muito
empolgados com a oportunidade de representar essa marca tão forte”,
afirmou em participação no programa CQCS Especial. Doriguêtto disse
que o treinamento oferecido pelo banco permitiu enxergar o negócio
de outra maneira e pensar em novas abordagens.
Alexandre Rossi, da Ciral Corretora de Seguros, acreditava que a
aproximação com um banco seria algo inevitável no futuro, mas que
com este movimento do C6 está ocorrendo agora. “O maior diferencial
é que você acaba entendendo pessoas que você não teria acesso
somente com o seguro. Conseguimos entrar em empresas e nichos que
não tínhamos muito acesso”, apontou. Paulo Augusto, da Gocor,
aproveitou esta possibilidade para entender um pouco mais sobre o
mercado. “Peguei os produtos e fui fazer visitas aleatórias pra
quem não era cliente da corretora para testar. Me apresentei e vi
que vários já tinham as contas físicas. Ajudou a abrir portas.
Quando vi que as portas já estavam abertas para os clientes que não
eram da corretora, fui para os clientes da corretora oferecer os
produtos do banco e a recepção está sendo muito boa”, explicou.
Augusto destaca ainda que vê oportunidades de ganho maiores do que
tem na corretora atualmente. “Estou abrindo um departamento
específico para atender as questões financeiras do C6. Quando as
pessoas confiam e os produtos têm credibilidade e retorno por trás
fica mais fácil atingir um maior número de clientes”, destacou.
Rossi acredita que este tipo de relação é o futuro do corretor. “O
corretor sempre tem que estar inovando e o C6 é uma grande
inovação. É uma oportunidade de entrada de novos clientes, de novos
produtos”, afirmou. Gustavo Doria Filho destaca ainda que tem
acompanhado estas movimentações de perto e percebido um trabalho
interno de análise de performance e que a empresa entendeu que o
trabalho de aderência feito pelo corretor faz toda a diferença. “É
hora de você, corretor, se apropriar de como você é percebido pela
sociedade. Você não é um passador de preço de seguros. Você é o
amigo certo, das horas incertas. Você é quem a sociedade olha como
alguém de confiança nos momentos difíceis. E agora com todas as
possibilidades que o digital proporciona, sentimos falta de contato
físico, humano, você é um contato muito forte nessa cadeia”,
concluiu.