O governo
golpista de Michel Temer, através do Ministério do Planejamento,
editou resolução CGPAR (Comissão Interministerial de Governança
Corporativa e de Administração de Participações Societárias da
União) nº 23 que visa liquidar com os planos de saúde do Banco do
Brasil e Caixa Econômica Federal para beneficiar banqueiros
nacionais e internacionais.
Como parte
da política dos golpista de liquidação dos direitos e conquistas
dos trabalhadores, os capitalistas exigem a destruição dos planos
de saúde das empresas estatais, dentre elas as dos funcionários do
Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal, para entregar esse filão
de bilhões de reias.
A
resolução 23 da CGPAR publicada em 26 de janeiro, detre outras
medidas, visa enfraquecer a parcipação dos trabalhadores na gestão
dos planos de saúde para que os capitalistas tenham o total
controle sob os planos construídos pelos funcionários. Limita o
percentual das empresas para o custeio dos planos ao mesmo
percentual dos trabalhadores, ou seja, no caso do Banco do Brasil
onde a empresa contribui com 4,5% e os funcionários com 3%, com a
nova medida o banco fica limitado a contribui o mesmo percentual
que os seus funcionários.
Nos casos
dos trabalhadores do Banco do Brasil que foram incorporados devido
a compra de outras instituições como os do Banco Nossa Caixa, Besc
que os seus planos próprios com a resolução o banco não fica mais
obrigado a patrocinar os planos de saúde já que a resolução se
limitou em 20 mil funcionários para que o banco contribuia, o que
obriga esses trabalhadores a procurarem um plano de saúde de
mercado e o banco tem o prazo de 48 meses para se adequar a essa
nova medida. A medida dos golpistas liquida com o princípio de
solidariedade dos planos quando cria a obrigatoriedade de cobrança
por dependente e o fim do custeio para os aposentados.
Os
golpistas estão aprofundando a política de ataques aos
trabalhadores para entregar o patrimônio construído pelos
trabalhadores nas mãos dos capitalistas, financiadores do golpe.
Somente a Cassi (Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do
Brasil) tem uma recita de mais de R$ 3 bilhões com mais de 1 milhão
de participantes.
A justificativa do
governo golpista para tais medidas de “impulsionar a gestão
corporativa sustentável do custeio e da governança, conjugando
equilíbrio econômico-financeiro e atuarial com melhores práticas de
recursos humanos nessas empresas” (site Ministério do Planejamento
26/01/18) é conversa para boi dormir. Todo mundo sabe que por trás
dessa resolução, assim com foi com a “reforma” trabalhista, lei da
terceirização, entrega do pré-sal, privatizações, etc. é favorecer
meia dúzia de parasitas capitalistas em crise.
Os
planos de saúde das estatais são um patrimônio construídos pelos
trabalhadores e é a eles que cabe o seu gerenciamento e controle.
Os bancários dos bancos estatais devem organizar imediatamente uma
gigantesca mobilização, juntamente como os demais trabalhadores,
que vise derrotar o golpe e todas as suas
medidas.