Essa ferramenta de inteligência
artificial ganhou os holofotes recentemente. Entenda como ela pode
ser usada na área da saúde
Lançado no final de 2022, o ChatGPT
ganhou os holofotes não apenas dos especialistas em tecnologia, mas
também do público em geral – imagino que você tenha sido
bombardeado sobre o tema.
Em linhas gerais, trata-se de
uma ferramenta de inteligência
artificial que faz uso de um
processamento de linguagem natural.
A partir de interações com milhares
de pessoas em todo o mundo, o ChatGPT atua por meio de perguntas e
respostas dos mais diversos segmentos, desde receitas culinárias,
passando por questões políticas ou problemas matemáticos e
estatísticos.
Como não poderia ser
diferente, o setor de saúde também tem discutido a
novidade.
Apesar do uso de chatbots já ser
relativamente comum no mundo da saúde, o ChatGPT eleva
as conversas digitais para um novo patamar.
Isso porque faz uso do OpenIA,
gerando conversas cada vez mais fluidas e de maneira muito próxima
à humana – e aqui quero destacar a palavra “próxima”, pois nada se
compara ao cuidado humano.
Também é muito importante destacar
que se trata de uma inovação em constante desenvolvimento, ou seja,
não há nada “gravado em pedra” e, portanto, ainda seremos impactos
por muitas alterações e novidades.
Como uma das áreas que mais reúne
uma quantidade representativa de dados, a saúde tende a fazer cada
vez mais uso de recursos como esse.
Aqui também vale discutirmos que,
quando afirmamos que o ChatGPT é capaz de gerar conversas fluidas,
é preciso deixar claro que a ferramenta apenas faz um cálculo de
probabilidade das palavras que devem vir a seguir, construindo
textos lógicos e plausíveis. Entretanto, ainda há
chances de erro.
Por isso, listo abaixo alguns
pontos que devem se destacar no uso do ChatGPT nos próximos
anos:
Análise de sintomas em menos de um
segundo Como o ChatGPT é capaz de reunir e analisar um sem limite
de informações no ambiente digital, os médicos conseguem fazer
pesquisas sobre milhares de sintomas em menos de um segundo. Para o
paciente, isso representa ganho de tempo e análises cada vez mais
assertivas, favorecendo a cura de diversas doenças;
Paciente 5.0 de forma
clusterizada Ainda por meio dos dados que o ChatGPT
pode analisar, a classe médica conseguirá categorizar os dados dos
pacientes em um formato mais automatizado, dando espaço para
promover uma conexão cada vez mais personalizada e humana para o
novo paciente;
Erros
mitigados Como o ChatGPT se aprimora a cada interação,
há uma vasta troca de conhecimento e, consequentemente, a
possibilidade de mitigar erros médicos. Com o novo recurso, será
possível evitar problemas de diagnósticos e promover tratamentos
cada vez melhores para toda a sociedade.
Não podemos esquecer que o
ChatGPT ainda precisará passar por
regulamentação para discutir direitos autorais, acesso
e uso de dados e também definições sobre responsabilidade de
uso.
Portanto, acredito que o ChatGPT e
até mesmo outros recursos que veremos surgir nos próximos anos
poderão ser muito bem aplicados para aprimorar cada vez mais a
saúde em todo o mundo.
O importante é termos em mente que,
muito antes das inovações e tecnologias, os profissionais de saúde
devem manter a essência daquilo que fazem de melhor: oferecer
acolhimento, um olhar humano e, claro, o exercício ético da
profissão.