Próteses que causem qualquer
tipo de dano ou aumentem os riscos à saúde poderão ser trocadas sem
custo; rede não cobre motivo estético
Mulheres que usam próteses de silicone que causem
qualquer tipo de dano ou aumentem os riscos à saúde podem procurar
assistência médica no SUS, que fará a troca sem custo, desde que
não seja por motivo estético. As informações são do jornal Estado
de S. Paulo
Segundo o Ministério da Saúde, esse tipo de procedimento já é
feito para qualquer marca de prótese – e não será feito
exclusivamente para as pacientes que usam o silicone da empresa
PIP.
Isso ocorre porque o SUS é um sistema de saúde universal. Porém,
a mulher que buscar atendimento na rede pública terá de passar por
todas as consultas e exames no SUS e só fará a cirurgia reparadora
ou reconstrutiva da mama para trocar o silicone caso o médico
entenda que há um risco comprovado à saúde.
Assim, a primeira orientação do ministério continua sendo que a
mulher com as próteses PIP procure o médico e o serviço de saúde
responsáveis pela primeira cirurgia para análise.
Segundo o mastologista José Luiz Pedrini, vice-presidente da
Sociedade Brasileira de Mastologia, as mulheres levam até dois anos
para colocar a prótese após uma cirurgia de retirada das mamas,
embora a lei determine que isso seja feito imediatamente.
O MS diz que não recebeu demandas
para substituição de próteses PIP porque o sistema é
descentralizado e a responsabilidade é dos hospitais. / F.B.