Segundo estudo da Proteste, diferença de preço do
seguro de auto chega a ser de R$ 2,7 mil entre uma área com risco
de alagamento e outra sem
O
valor do seguro de carros que pernoitam ou transitam por regiões
com risco de alagamento na cidade de São Paulo chega a ser 2,7 mil
reais mais caro (ou 164% maior) do que o preço do seguro de um
carro que não costuma ficar parado nesse tipo de região.
A
informação faz parte de um estudo realizado pela Proteste, que
cotou valores de apólices de seguros auto para regiões que costumam
alagar e locais que não correm esse tipo de risco.
Segundo o levantamento, a diferença de 2,7 mil
reais foi verificada entre um seguro cotado para a Rua Júlio
Colaço, na Chácara Califórnia – onde o preço máximo encontrado foi
do seguro da Zurich, de 4.457,43 reais -, que tem alto risco de
alagamento, e a Rua Coronel Lisboa, na Vila Mariana, onde a apólice
mais barata, da Bradesco Seguros, é vendida por 1.685,47
reais.
Para
fazer a simulação, foram cotados valores de seguros em diferentes
CEPs da cidade de São Paulo, para um mesmo perfil de cliente
(homem, de 46 anos, casado, com 13 anos de habilitação) e um mesmo
modelo de carro (VW Gol novo 1.0, flex, ano 2013).
A
pesquisa da Proteste também constatou que os preços das apólices de
diferentes seguradoras podem chegar a ter uma diferença de até 1,3
mil reais para um mesmo local sujeito a enchentes.
A
variação de preço foi verificada na cotação feita para a Rua
Joaquim Manuel de Macedo, na Barra Funda. Lá, o seguro mais barato
encontrado, da Tókio Marine, sai por 1.867,77 e o mais caro, da
Zurich Seguros, chega a 3.194,74 reais.
Diante do maior preço que o proprietário terá que
pagar por transitar com seu carro em uma região dessas, cotar os
preços é ainda mais importante.