Projeto de formação continuada abordou temas como: cardiologia,
assistência ventilatória, cirurgias abdominais, gestante/puérpera e
amamentação, centro cirúrgico e centrais de materiais
Desenvolvimento educacional em conjunto é como pode ser definido
o projeto de gestão de pessoas da Unimed Santa Barbara d’ Oeste,
Americana e Nova Odessa. Parte do Centro de Formação Continuada,
criado em 2009 pela Unimed Cooperativa Central de Bens e Serviços,
a cooperativa regional, em 2011, concentrou os esforços para
desenvolver as competências comportamentais e técnicas da equipe de
enfermagem de seu hospital, assim como as demais associadas da
Central: Unimed Capivari, Unimed Itapetininga e Unimed ABC.
“A ideia de criarmos um Centro de Formação Continuada surgiu da
necessidade de complementar os treinamentos que já eram realizados,
mas limitados. Todas as cooperativas possuem uma reserva específica
para financiar o desenvolvimento educacional, social e técnico, o
que viabilizou este projeto”, explica o presidente da Unimed Santa
Barbara d’ Oeste, Americana e Nova Odessa, Rafael Moliterno
Neto.
O projeto, que custou em torno de R$ 120 mil, tornou-se por meio
da parceria com o Senac, instituição responsável pelos treinamentos
realizados na Central ou, algumas vezes, nas próprias cooperativas,
levando em conta temas específicos de cada unidade hospitalar. Os
assuntos abordados em 2011 foram: Cardiologia, Assistência
Ventilatória, Cirurgias Abdominais, Gestante/Puérpera e
Amamentação; Centro Cirúrgico e Centrais de Materiais.
Os cursos foram realizados a cada dois meses para que, no
intervalo, pudessem ser replicados para os demais colaboradores de
enfermagem. “Juntos, nós, responsáveis pelas Unimeds, os gestores
de RH e da Área de Qualidade e Treinamento, definimos as
necessidades do grupo e objetivos”, conta Moliterno Neto. Entre as
principais metas traçadas estavam: treinar os colaboradores na
Padronização do Atendimento ao Cliente Unimed; manter a fidelização
ao cliente, o que é hoje o diferencial para o crescimento da
Instituição; promover a interação e o alinhamento entre as Unimeds;
evitar erros na execução das tarefas dos colaboradores e, por
consequência, manter a eficiência no atendimento; entre outros.
A criação de um padrão de atendimento para os hospitais do grupo
foi um dos desafios que impulsionou a iniciativa, além de otimizar
recursos financeiros para desenvolver pessoas.
“No momento de contratar um profissional, percebemos a dificuldade
de encontrar o perfil desejado. É utópico achar que o profissional
já sairá pronto da faculdade, principalmente em relação às
competências comportamentais. Todos os profissionais precisam de
constante atualização para acompanhar as inúmeras mudanças do mundo
contemporâneo. Acreditamos que este programa dá acesso ao
estado-da-arte do conhecimento e dá a oportunidade de
desenvolvimento profissional a todos os participantes”, afirma o
Superintendente de Recursos Próprios, Carlos Magno Marcondes.
RESULTADOS
Durante os treinamentos, houve atualização dos profissionais de
enfermagem com técnicas mais avançadas, alinhamento do conhecimento
técnico, além de auxílio nos protocolos internos, buscando a
melhoria contínua da enfermagem. “Também foram realizados pré e pós
testes em cada treinamento oferecido e o resultado foi bastante
satisfatório, provando que houve assimilação do conteúdo”, diz. A
média geral de acertos dos participantes nos treinamentos
realizados pelos instrutores do Senac foi de 57,14% no pré teste e
75,26% no pós teste.
O índice de satisfação, por exemplo, que é uma média geral dos
itens avaliados (Docente, Recursos Didáticos, Conteúdo e
Infraestrutura) atingiu 98,5%, considerando todos os módulos.“A
ideia é programar o curso novamente para o ano que vem, mas o tema
ainda será definido. Além disso, estamos pensando em implantar o
ensino a distância como ferramenta de atualização para os médicos”,
antecipa Moliterno Neto.
De acordo com a instituição, os recursos para o programa são
sustentados pelo Fundo de Assistência Técnica Educacional e Social
(FATES), que representa cerca de 5% da sobra dos atos cooperativos,
que todas as sociedades destinam para financia.