O hábito de ir à farmácia e comprar remédios de tarja vermelha
(como anticoncepcionais, anti-inflamatórios e drogas para
hipertensão) sem apresentar a receita médica pode acabar, segundo
informações da Folha Online. De acordo com o ceículo, a Agência
Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) pretende fechar o cerco
às farmácias para fazer valer, na prática, a inscrição “vendido sob
prescrição médica” impressa nas tarjas vermelhas.
De acordo com o diretor-presidente da Agência, Dirceu Barbano, a
venda de medicamentos de tarja vermelha sem receita é uma infração
sanitária,
sujeita a advertências, multas, interdição e cancelamento de
licença.
Mas, como a receita não fica retida nesse caso, é raro que a
prescrição seja cobrada. A exigência de retenção de receita existe
para drogas controladas (tarja preta) e, desde 2010, para
antibióticos.
Barbano afirma acreditar que é possível resolver a equação sem
nova lei, apenas pela sensibilização das vigilâncias e
farmácias.
RASTREABILIDADE
A Anvisa também trabalha na revisão e atualização da lista das
drogas isentas de prescrição e na revisão da portaria que regula a
venda dos remédios controlados.
Segundo Barbano, a ideia é
modernizar a venda das drogas controladas e amarrar o novo sistema
de venda de cada categoria de remédio à implementação do rastreio
dos remédios. Isso permitiria acompanhar os medicamentos da fábrica
ao paciente.