Este
ano, 3.152 procedimento foram realizados enquanto em 2011
realizou-se 2.281cirurgias. Os órgãos que mais impulsionaram o
desempenho foram rim, córnea e coração com índices de crescimento
de 65%, 40% e 33%, respectivamente
O Estado de São Paulo teve aumento de 38% no número de
transplantes realizados no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS),
se comparado ao primeiro quadrimestre de 2011. Este ano, 3.152
transplantes foram realizados enquanto em 2011 realizou-se
2.281cirurgias. Os órgãos que mais impulsionaram o desempenho dos
transplantes no estado, nesse primeiro quadrimestre foram rim,
córnea e coração com índices de crescimento de 65%, 40% e 33%,
respectivamente.
O estado apresenta 22,2 doadores por milhão de população (PMP).
O Brasil bateu recorde ao registrar 13,6 doadores já no primeiro
quadrimestre do ano, meta era prevista para 2013. A nova meta do
Ministério da Saúde é chegar a 15 doadores por milhão de população
em 2015.
O Brasil fechou o ano de 2011 com 2.048 doadores. Nesse primeiro
quadrimestre, o país registrou aumento de 29% no número de doadores
– 726 doadores -, comparado ao mesmo período do ano passado –
564. “Atingimos um patamar importante e hoje o Brasil é uma
referência. O país possui o maior sistema público de transplantes
do mundo. Hoje, 95% das cirurgias são realizadas pelo Sistema Único
de Saúde (SUS), de forma totalmente gratuita à população”, destaca
ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
São Paulo possui 86 equipes, uma central e 10 Organizações de
Procura de Órgãos. Com a melhoria da infraestrutura – especialmente
a capacitação de equipes para o contato com as famílias dos
possíveis doadores -, incentivo financeiro aos hospitais e na
sensibilização da população por meio de campanhas anuais de
incentivo à doação de órgãos e tecidos, os brasileiros têm
demonstrado que a estratégia é eficiente.
No primeiro quadrimestre 2012 foram realizados 7.993
transplantes no país. Um crescimento de 37% comparado ao mesmo
período de 2011, quando foram notificados 5.842. A região Norte
registrou aumento de 109% e a região Centro-Oeste teve 103%. O
transplante de coração teve crescimento de 61%.
Investimentos
Em abril, o Ministério da Saúde possibilitou o aumento de até
60% no repasse de recursos para ampliação do número de transplantes
no SUS. Os hospitais que fazem transplante de rim tiveram um
reajuste específico de 30% para estimular a realização dos
procedimentos e a redução do número de pessoas que aguardam pela
cirurgia. O valor pago para transplantes de rim de doador falecido
passou de R$ 21,2 mil para R$ 27,6 mil. Nos casos de transplante de
rim de doador vivo, o valor passa de R$ 16,3 mil para R$ 21,2
mil.
Ainda nesse mês, o Ministério da Saúde anunciou R$ 10 milhões
para aquisição do medicamento imunoglobulina para pacientes que
realizarem transplante de rim e apresentarem rejeição aguda ao
órgão transplantado. Esta iniciativa possibilita uma rápida
recuperação, além da melhoria na qualidade de vida do
transplantado.
Em 2011, houve investimento de R$ 1,3 bilhão para manutenção e
crescimento da rede – quatro vezes mais que o total de recursos
alocados para o setor em 2003, quando foram destinados R$ 327,85
milhões.