RIO - As empresas brasileiras
estão buscando programas para gerir as despesas com planos de
saúde. Nos dois últimos anos, o investimento por funcionário subiu
21%, para R$ 271,21, segundo pesquisa da consultoria Mercer Marsh
Benefícios, junto a 690 empresas de diversos setores. Com essa alta
nos preços, o benefício já abocanha uma larga fatia da folha de
pagamento das corporações. Na indústria, a taxa chega a 50% em
alguns casos.
Com a ajuda de consultorias, empresas estão
implementando ações para aprimorar o uso e diminuir os gastos com o
benefício, ganhando força na hora de negociar com as seguradoras. O
reajuste dos planos coletivos empresariais não são regulados pela
Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
Negociar a redução do percentual de reajuste e
ratear despesas com os colaboradores já não basta, explicam
especialistas. A saída tem sido a implementação de programas para
melhorar a utilização do benefício, com ações de prevenção e
promoção de saúde para reduzir a sinistralidade, calculada com base
na relação entre a despesa assistencial e a receita da
operadora.