A Agência Nacional de Saúde
Suplementar determinou na última segunda-feira a suspensão e
comercialização de 87 planos de saúde de 22 operadoras
brasileiras
A Abramge,
associação que representa as operadoras de planos de saúde do País,
alegou em nota, que reconhece a importância da fiscalização
realizada pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Na
última segunda-feira (18), a ANS determinou a suspensão e
comercialização de 87 planos de saúde de 22 operadoras brasileiras,
para quarta-feira (20), por não cumprimento dos prazos máximos de
atendimento ou por outras queixas de natureza
assistencial.
Ao tomar conhecimento da listas de
empresas que tiveram seus produtos suspensos,
a Abramge contra-argumentou, afirmando que o número de
reclamações de usuários dos serviços caiu. “Em um universo de 72,2
milhões de beneficiários e cerca de 275 milhões de atendimentos
realizados, o total de 11.007 reclamações representam 0,004% do
total de procedimentos, ou seja, aproximadamente uma reclamação
para cada 23 mil atendimentos no trimestre”, afirma em nota enviada
pela entidade.
Na mesma data, 34 planos de saúde
que estavam com a comercialização até então suspensa poderão voltar
a serem comercializados, já que houve comprovada melhoria no
atendimento. Além de ter a comercialização suspensa, as operadoras
que negaram indevidamente cobertura podem receber multa que varia
de R$ 80 mil a R$ 100 mil.