Os fundos de pensão brasileiros
estão entre os cinco de maior retorno sobre suas aplicações no
mundo, com rendimento real de 28,56% em sete anos (a rentabilidade
nominal foi de 89,7%). Os dados são de levantamento realizado pelo
Núcleo Técnico da Associação Brasileira das Entidades Fechadas de
Previdência Complementar (Abrapp).
O levantamento foi realizado com 21 países, a partir de dados da
Organização para Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) e
da Abrapp.
Outra conclusão do Núcleo Técnico
foi de que a queda dos ativos dos fundos de pensão brasileiros em
relação ao Produto Interno Bruto (PIB) pensão sobre o PIB foi de
0,3 ponto percentual, no máximo, em 2014. Pelo dado da OCDE, a
queda teria sido de 1,3 ponto percentual, mas vale esclarecer que a
metodologia do PIB brasileiro foi alterada, sem que alguns cálculos
que envolvem esse indicador tenham levado em conta essa
mudança.
Na tabela abaixo é feita uma
comparação entre o percentual antigo e novo, na relação entre os
ativos dos fundos de pensão versus PIB. Se for considerado o valor
da nova série do PIB, o resultado será redução de apenas 0,3 pontos
percentuais (12,7%-13%).
Metodologia do
ranking
Para fazer o levantamento, a Abrapp
utilizou dados divulgados pela OCDE desde 2008, fez o acumulado e
também calculou os retornos anualizados. Para o cálculo da
rentabilidade real no Brasil, foi utilizada metodologia semelhante
à da OCDE, subtraindo da rentabilidade nominal a inflação medida
pelo INPC do mesmo período.
O ranking foi montado com a
exclusão de alguns países como Estados Unidos e Reino Unido, que
não têm dados para todos os anos e por isso não aparecem no
comparativo abaixo: