Controlada pelo BTG Pactual e pela
Caixa Econômica Federal, a Pan Seguros está decidida a conquistar
largo espaço no mercado de fiança locatícia, com plano ambicioso.
“Temos potencial para conquistar 30% desse mercado em um ano”,
adianta o presidente da seguradora, José Carlos Macedo dos Santos.
Os números da Superintendência de Seguros Privados (Susep),
relativos a 2014, mostram, contudo, que atingir tal meta será
tarefa árdua. No ano passado, o segmento movimentou receita de
prêmios de R$ 368 milhões, 92% dela em mãos da Porto Seguro.
A aposta da Pan está na expansão
desse mercado, que a empresa aponta ter crescido 300% entre 2005 e
2011. E se diz pronta para ser uma nova alternativa para
locatários, locadores e imobiliárias, valendo-se da sua
capilaridade nacional e sua expertise em seguros massificados e
microsseguros.
“Daqui a pouco tempo, por diversas
razões, a figura do fiador vai deixar de existir. Alugar um imóvel
só será possível contratando o seguro de fiança locatícia”, prevê
José Macedo. Segundo ele, as imobiliárias estão cada vez mais
inclinadas a só trabalhar com este tipo de seguro em suas
negociações, motivadas principalmente pela ambiência mais segura
que o produto proporciona ao locador e pela escassez de fiadores
dispostos e habilitados a garantir o contrato, entre outros
fatores.
Produto
Para cumprir o planejamento
estratégico definido para a carteira de fiança locatícia, a Pan
também aposta no seu produto, que diz ser completo e julga de
qualidade, por estar montado com base em um processo de aprovação
“muito mais ágil e estruturado”. Com isso, acredita que evitará o
que chama de “desperdício de tempo” de corretores e
imobiliárias.