Pacientes com leucemia mieloide
aguda recidivada ou refratária, que possuem mutação no gene FLT3,
podem ter acesso a uma nova opção de terapia
Por Astellas Farma Brasil
SÃO PAULO –
No dia 06 de maio, foi aberta a consulta pública nº 96 que avalia a
incorporação de medicamentos no rol da ANS (Agência Nacional de
Saúde Suplementar) para tratamento de leucemia mieloide aguda (LMA)
recidivada ou refratária, casos em que ocorre o reaparecimento da
doença e resistência ao tratamento, respectivamente. Entre os
medicamentos avaliados, o hemifumarato de gilteritinibe é o
primeiro e único tratamento em monoterapia oral no cenário da
doença recidivada ou refratária, com mutação no gene FLT3. Conforme
os dados publicados de um estudo clínico, este tratamento reduziu o
risco de morte dos pacientes tratados em 33% versus a quimioterapia
padrão.
Além disso, um maior número de
pacientes foi submetido ao transplante de células tronco
hematopoiéticas (TCTH) (25,5% versus 15,3%)[1],2. Cerca de 34,5%
dos pacientes que receberam gilteritinibe tornaram-se independentes
de transfusão, o que favorece a desospitalização e pode melhorar a
qualidade de vida1,[2]. Até o momento, não existe na saúde
suplementar um tratamento personalizado e efetivo para essa fase da
doença, sendo assim, o medicamento em questão supre uma necessidade
não atendida.
Nesse sentido, esta etapa do
processo considera a opinião das sociedades médicas, associações de
pacientes, cuidadores e o próprio paciente, a fim de avaliar a
incorporação de medicamentos pelos planos de saúde. Em análise
preliminar, a incorporação do medicamento teve um parecer
favorável. Por isso, ao participar, selecionar “concordo” significa
ser a favor da incorporação e “discordo” ser contra. As
contribuições poderão ser realizadas até 25 de maio neste
link.
A LMA é um câncer com baixa
incidência e com alta taxa de mortalidade. Segundo o Instituto
Nacional de Câncer (INCA), há uma estimativa de 10 mil novos casos
de leucemia por ano e 7 mil mortes no
Brasil, sendo que destes pacientes, cerca de 3 mil pacientes
terão LMA e 60% serão recidivados ou refratários.
Sabemos o potencial que o
medicamento tem em transformar a jornada dos pacientes de LMA
recidivada ou refratária com mutação do gene FLT3 na saúde
suplementar, proporcionando um significativo ganho de sobrevida e
elevando as chances de realização do transplante de medula óssea.
Nesse sentido, entendemos que a incorporação contribui para suprir
necessidades não atendidas até o momento”, afirma Dr. Roberto
Soler, diretor médico da Astellas Farma Brasil.
[1] Perl, AE. et al. N Engl J Med.
2019 Oct 31;381(18):1728-1740
[2] Perl, AE. et al. Blood.
2022 Jan 26;blood.2021011583
Sobre Astellas Farma Brasil
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localizada em Tóquio, no Japão, é uma empresa farmacêutica dedicada
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de produtos farmacêuticos inovadores e confiáveis. A Astellas Farma
Brasil se concentra em Urologia, Oncologia, Onco-hematologia,
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terapêuticas. A Astellas está na linha de frente da mudança na
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