Otávio Vieira
Neto fala da satisfação de ver os negócios da família tendo
continuidade através do interesse do filho pela profissão de
corretor de seguros
Em 1982, Otávio Vieira Neto entrou
para o mercado de seguros aqui em Alagoas. Em 1991 já era
habilitado e abriu sua própria empresa, atuando em praticamente
todos os ramos de seguros. Hoje, aos 58 anos e ainda ativo no ramo,
se orgulha em ver seu filho, Otávio Pontes Vieira, seguindo seus
passos.
“Eu incentivei meu filho de certa
forma, mostrando para ele o meu trabalho e a possibilidade de um
nicho, caso ele se interessasse em entrar no mercado de seguros.
Ele passou a frequentar minha empresa e a se inteirar sobre o
assunto”, explicou o corretor.
Apesar de ser formado em Direito e
passado na prova da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), o filho
preferiu seguir os passos de seu pai e hoje tem sua própria
corretora de seguros.
“Meu filho foi progredindo e hoje está
tomando conta da própria empresa. Trabalhamos juntos e eu sinto
muito orgulho de vê-lo levando adiante os negócios da família. Uma
empresa, quando ninguém da família pensa em nos suceder, acaba
sendo vendida ou fechada. Fico feliz de saber que o nosso nome
continuará no mercado”, falou, orgulho, o corretor.
O que mais orgulha Otávio Vieira Neto,
é o fato de que, tanto ele quanto seu filho, seguiram todos os
critérios para ingressar no mercado de seguros.
“Para poder abrir uma empresa de
seguros, é preciso realizar um curso de nove meses na Funenseg, que
é a Escola Nacional de Seguros. Tanto que eu quanto meu filho
realizamos o curso para em seguida sermos reconhecidos na Susep
[Superintendência de Seguros Privados]. Essa é a grande diferença
de uma corretora séria para uma comercialização de proteção
veicular. Qualquer um pode vender uma proteção veicular sem nenhuma
garantia. O corretor de seguros sério recebe uma carteira
profissional para então começar a atuar”, destacou.
“Desde pequeno tive contato e me
interessei pelo Seguro”
O filho, Otávio Pontes Vieira, de 29
anos, de tanto ver seu pai se esforçar no mercado de seguros para
dar à sua família uma boa condição de vida, acabou se interessando
pela profissão e decidiu, depois até de se formar em Direito,
seguir os passos do progenitor.
“Desde pequeno que tive contato com
esse mundo do Seguro, em visitas ao escritório do meu pai ou em
momentos de descontração dele com os companheiros de trabalho. Esse
tipo de convivência acaba, mesmo que inconscientemente, aumentando
a curiosidade e o interesse pela profissão e a semente é plantada e
vai sendo regada aos poucos”, contou o corretor.
Admiração
Otávio Pontes conta que sempre admirou
a dedicação do pai e que a carreira de corretor sempre lhe exigiu
muito tempo e dedicação.
“Como a corretora sempre foi muito
forte no interior, meu pai precisava viajar para várias cidades e
passava a maior parte da semana fora. Ao mesmo tempo que sentia
falta dele, entendia que era esse o trabalho que fazia com que ele
pudesse proporcionar uma vida confortável para a nossa família e
garantir a nossa educação, que para ele era o mais importante”,
lembra o jovem corretor
“Quanto mais fui crescendo, mais pude
enxergar o sacrifício que ele fazia por nós e aprendi a admirar o
seu trabalho, que lhe proporcionou a construção de uma empresa,
onde são gerados empregos, onde há de certa forma uma contribuição
para a sociedade. Eu passei a enxergar o corretor de seguros como
uma profissão que tem um papel social muito forte na proteção do
patrimônio das famílias e que muitas vezes é pouco reconhecida”,
opinou.
O início
Quando cursava o penúltimo ano da
faculdade de Direito, o pai de Otávio Pontes lhe perguntou se ele
se interessaria em fazer o curso de formação de corretores através
do Sindicato dos Corretores de Seguros de Alagoas (Sincor-AL).
“Assim que ele me apresentou a ideia
eu topei, porque seria uma ótima forma de conhecer esse mundo e
definir se gostaria de fazer parte dele. Após o encerramento do
curso no fim de 2010 eu quis pôr em prática o que havia aprendido e
combinamos que eu começaria na corretora no início de 2011”,
lembra.
Começar de baixo
Otávio conta que, ao mesmo tempo que
teve certa facilidade para entrar no ramo por conta do pai já estar
estabelecido, também vieram dificuldades. “Sempre existem as
dúvidas nas pessoas que já fazem parte do negócio em relação a quem
está entrando, principalmente se essa pessoa for filho do
proprietário da corretora. Os questionamentos vão desde o seu
merecimento até a sua qualificação técnica e você passa a ser
testado em cada resposta e ato praticado”, explica.
“Acredito que a forma que comecei foi
um dos fatores mais importantes para minha formação e crescimento
dentro da corretora. A fórmula foi combinada antes do meu início e
felizmente o pensamento do meu pai era o mesmo que o meu, começar
na função mais simples que a corretora possuía, conhecendo e
aprendendo seu funcionamento mais básico, para a partir daí ir
subindo degrau em degrau nas minhas atribuições e importância na
empresa. Isso me proporcionou um conhecimento muito grande da
corretora como um todo e foi dessa forma que aos poucos fui
conquistando a aceitação e o respeito da minha equipe e parceiros
de trabalho”, concluiu o corretor de seguros.
Sobre os filhos também seguirem seus
passos, Otávio Pontes afirma que quer investir o máximo na educação
deles, para que possam ter uma visão clara do mundo e consigam
tomar suas próprias decisões da forma mais racional possível.
“Na minha visão esse é o melhor
presente que podemos oferecer aos nossos filhos e a única forma de
mudarmos nossa sociedade. Se algum deles se interessar pela
profissão do pai, com certeza ficarei feliz, mas o que realmente
importa é eles terem a chance e a liberdade para correr atrás
daquilo que acreditam”.
A seguradora
Atualmente, Otávio Ponte atua em sua
própria corretora, que ele define como uma empresa habilitada para
suprir a necessidade dos seus clientes nos principais ramos do
seguro. “Nossa corretora sempre foi tradicionalmente muito ligada
ao Automóvel, mas há alguns anos temos nos preparado e expandido
nossos horizontes, para nos adaptar às mudanças do mercado e
oferecer o que há de melhor dentro do nosso universo, tanto no
Automóvel quanto no RE (Ramos Elementares), RD (Riscos Diversos),
Vida, Saúde. Um exemplo dessa variedade de opções é o seguro de
bicicletas que já oferecemos há aproximadamente 2 anos e tem
crescido no país como um todo”, explicou o corretor.
Para as pessoas que pretendem
contratar um seguro, Otávio sugere que procurem um corretor
habilitado. “Nós vamos escutar suas necessidades para entender a
melhor forma de ajudá-la. É a partir daí que podemos prestar um
serviço adequado e encontrar o produto que melhor se encaixe
naquilo que o cliente precisa. Só é corretor aquele que possui
a habilitação junto ao órgão regulador, que estudou e passou nos
exames. Esse profissional é de fundamental importância para o
funcionamento do mercado de seguros. Ele é quem pode encontrar o
produto adequado para cada tipo de cliente, muitas vezes abrindo os
olhos desse para necessidades que o próprio ainda não havia
enxergado. Também é de suma importância para as seguradoras, sendo
o principal canal de distribuição e o maior preventor de fraudes do
mercado”, concluiu.