Em tempos de crise, o ideal é
cortar custos e direcionar o foco para negócios que possam oferecer
maior rentabilidade. Essa é a receita que vem sendo utilizada pelas
grandes seguradoras visando a passar ilesas pelo “vendaval”
provocado pelo cenário instável na economia. A SulAmérica, por
exemplo, comemora o bom resultado apurado até setembro, com
lucro líquido acumulado de R$ 148,3 milhões e receitas operacionais
da ordem de R$ 4,4 bilhões, com expansão de 6,8% em comparação ao
mesmo período do ano passado. “Em um cenário de desafios
crescentes, temos mantido uma trajetória de expansão, aproveitando
oportunidades e promovendo uma maior sinergia entre nossas linhas
de negócios”, comemora o presidente da companhia, Gabriel
Portella.
Para atingir esses resultados foi
importante controlar os gastos. Nesse contexto, houve uma melhora
de 0,9 ponto percentual no índice de despesas administrativas sobre
receitas totais, que alcançou 8,1% no período. “Com uma estrutura
operacional atualizada, otimizamos nossos processos e aprimoramos
nossa capacidade de controle de custos”, acrescenta o
executivo.
No aspecto comercial, destaque para
as operações de saúde e odontológico, com alta de 11% em receitas
do trimestre.
Neste caso, foi preciso por em
prática um esforço combinado visando à manutenção de altos níveis
de retenção e o ritmo das vendas novas. Todas as carteiras de
planos coletivos apresentaram crescimento, sendo que o segmento
odontológico apresentou novamente desempenho relevante, com altas
superiores a 20% em receitas e em número de beneficiários.
AUTO. Já no
ramo de automóveis, apesar do cenário desfavorável, a companhia
retomou a trajetória de crescimento, com expressivo crescimento de
19,5% em relação ao trimestre anterior e alta de 1,1% frente a
igual período do ano anterior.
A frota segurada acumulou 1,7
milhão de veículos, uma expansão de 2,7% em comparação ao terceiro
trimestre de 2015.