Mais de 23 milhões de intervenções foram
realizadas no mundo e cerca de 1,49 milhão aconteceram no
Brasil
O
Brasil ultrapassa os Estados Unidos pela primeira em número de
cirurgias plásticas para fins estéticos. Mais de 23 milhões de
intervenções foram realizadas em 2013 no mundo e cerca de 1,49
milhão, ou 13%, aconteceram no Brasil. Os dados divulgados nesta
terça-feira (29/07) são do levantamento da Sociedade Internacional
de Cirurgia Plástica Estética (Isap).
Os EUA realizou 1,45 milhão de
operações no período e o terceiro lugar, ocupado pelo México,
registrou 486 mil. No último relatório, em 2011, os EUA liderava
com 1,09 milhão de cirurgias contra 905 mil no
Brasil.
Os números contemplam cirurgias e
tratamentos menos invasivos, como aplicação de
botox.
Os procedimentos mais frequentes no
País são: lipoaspiração (228 mil), aumento dos seios com silicone
(226 mil) e elevação das mamas (140 mil). Entretanto, no mundo, o
aumento dos seios é a mais popular, com 1,7 milhão de casos em
2013.
Entre os 19 tipos de cirurgias que
aparecem na pesquisa, o Brasil lidera em dez, entre elas, cirurgias
de nariz (77,2 mil) e abdômen (129 mil). As mulheres são
responsáveis por 88% das operações estéticas, mas os homens estão
cada vez mais interessados, segundo levantamento.
De acordo com o presidente da
Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), João de Moraes
Prado, o crescimento brasileiro no ranking foi motivado pelo
aumento de renda da população
Crescimento dos
prestadores
O número de clínicas e de
profissionais especializados também colaboram com a posição do
Brasil. São 4,8 mil cirurgiões habilitados para atuar, sendo o
segundo maior contingente, atrás apenas dos EUA e São Paulo, Rio de
Janeiro e Minas Gerais concentram a maior parte desses médicos.
Segundo Prado, maioria dos profissionais estéticos não possuem
formação especializada.
Além disso, de acordo com ele, os
procedimentos estéticos são alvos de abusos publicitários e
promocionais, prática que pode ter ajudado o Brasil no primeiro
lugar da lista.