Libéria registrou 129 dos 670 mortos em
decorrência da doença. Aeroportos terão centros de prevenção e
triagem para testar viajantes
Em reação à epidemia de ebola que já matou 670
pessoas – das 1200 infectadas – no oeste da África desde o começo
de 2014, a presidente da Libéria, Ellen Johnson Sirleaf, anunciou o
fechamento de boa parte das fronteiras terrestres do país. O
objetivo é evitar que o vírus se espalhe por outros países da
África. No país, foram registrados 129 mortes, inclusive em áreas
urbanas.
Historicamente, epidemias de ebola
costumavam ficar isoladas em áreas rurais e fronteiriças. Libéria,
Guiné e Serra Leoa são os dois países mais afetados, mas também já
foram registrados casos na Nigéria, o que aumentou o temor de que o
vírus se espalhe ainda mais.
Foram fechadas todas as fronteiras da
Libéria, com exceção de grandes pontos de entrada, incluindo o
aeroporto internacional de Monróvia, um aeroporto regional e três
postos de travessia. No entanto, segundo o comunicado assinado por
Sirleaf, serão montados centros de prevenção e de testagem nestes
locais.
As medidas de prevenção tomadas pelo
governo da Libéria incluem ainda a proibição de reuniões públicas,
inclusive eventos e manifestações – o que já estaria inclusive
afetando o cotidiano das pessoas, que evitam contatos públicos e
cancelaram eventos públicos de celebração do Ramadã, segundo
agências internacionais. Comunidades afetadas entraram em
quarentena.