Mercado segurador tem coberturas específicas para imóveis de uso não habitual

O início de um novo ano marca também a chegada do verão e o período de férias escolares, fazendo com que muitas famílias se programam para viajar e passar um tempo em suas casas de temporada, sejam elas na praia ou no campo. É neste período, inclusive, que cresce a procura pelo Seguro Residencial para essas propriedades.

Residências de praia ou de campo são mais utilizadas durante as temporadas de verão ou inverno e, por isso, acabam ficando mais suscetíveis a problemas, por estarem desocupadas durante uma grande parte do ano. Mesmo quando existe um caseiro que toma conta do espaço quando os proprietários não estão presentes, alguns incidentes podem acontecer e trazer muita dor de cabeça, além do prejuízo financeiro.

De acordo com Carlos Wendell, diretor do Sindicato das Seguradoras Norte e Nordeste (Sindsegnne), assim como no Seguro Residencial para imóveis habituais – onde o proprietário ou inquilino reside habitualmente – a proteção para casas de praia ou campo resguarda o contratante de possíveis prejuízos decorrentes de roubos ou furtos, incêndio, explosão e fumaça, além das coberturas adicionais que podem ser incorporadas à apólice.

“A depender do pacote contratado, o seguro pode garantir ainda assistência 24h, serviços hidráulicos, elétricos, entre outros. É preciso ficar atento e contratar uma proteção que atenda às necessidades do imóvel, que podem variar de acordo com as suas características”, destaca o especialista. Segundo Wendell, o corretor de seguros é a pessoa mais indicada para fazer esta indicação.

“Ele vai avaliar a residência, seu tipo de construção e tempo de uso, além da região onde está localizada, para garantir que a cobertura esteja adequada à realidade do cliente”, explica. São essas características, também, que vão determinar o preço do seguro.

Segundo o diretor do Sindsegnne, ao contrário do que muitos possam pensar, o custo da proteção é acessível. “Existem apólices que chegam a custar, em média, apenas 0,1% do valor do imóvel. Ou seja, você investe pouco e garante uma proteção extra para sua família e seu patrimônio”, completa.

Mas é preciso atenção, pois residências que não forem identificadas como não habituais na contratação do seguro, ou seja, que não forem enquadradas como residências de temporada, poderão ter a cobertura negada na ocorrência de sinistros. “Por isso, é essencial informar e conferir o enquadramento adequado junto ao corretor responsável na hora contratar a apólice”, finaliza Wendell.