A
prática de contratar um seguro viagem ainda não se tornou um hábito
entre os brasileiros, em razão da falta de obrigatoriedade em
percursos nacionais e também porque grande parte da população o
considera um serviço custoso e desnecessário.
É
preciso lembrar, no entanto, que os contratempos acontecem – com
muita frequência – em viagens de qualquer tipo. Em tempos de
pandemia, o risco é ainda mais acentuado.
Alguns países da Comunidade Europeia exigem a contratação de um
seguro viagem, bem como a maioria dos destinos internacionais, para
impedir a propagação do coronavírus em seus territórios, apresenta
regras específicas e bastante rígidas, principalmente no que diz
respeito à entrada de estrangeiros.
Qual a importância do seguro viagem
internacional?
O
seguro viagem internacional ampara e protege o turista em situações
imprevistas, evitando muitas dores de cabeça e até prejuízos
financeiros. Da mesma forma que um seguro de carro ou residencial,
o seguro viagem internacional é um contrato firmado com uma empresa
seguradora.
O
principal objetivo de sua contratação é resguardar o turista em
caso de imprevistos, estando a empresa contratada comprometida a
oferecer-lhe assistência (financeira, saúde etc.) durante todo o
período em que permanecer em território estrangeiro.
A
cobertura depende muito do tipo de plano contratado, sendo alguns
mais básicos e outros mais amplos. Em geral, os mais simples
incluem indenização, traslado e demais despesas médicas em caso de
acidentes ou problemas de saúde ocorridos durante a viagem, seguro
de vida e repatriação do corpo quando houver óbito.
Já
as apólices de seguro mais completas costumam responder por
bagagens extraviadas ou danificadas, roubos, assistência jurídica,
auxílio em casos de atraso ou cancelamento de voo e demais despesas
advindas de permanência forçada, entre outros benefícios.
Sendo assim, a importância de fazer um seguro viagem internacional
está relacionada ao fato de garantir uma viagem segura e tranquila,
evitando incidentes que possam comprometer os planos.
A
contratação é obrigatória?
Embora seja bastante recomendado, nem sempre o seguro viagem é
obrigatório, mesmo em viagens internacionais.
Hoje, 27 países europeus são signatários do Tratado de Schengen e,
portanto, exigem, para a entrada em seus territórios, a comprovação
de um seguro viagem internacional, de pelo menos 30 mil euros de
cobertura, previamente adquirido.
Os
países assinantes do Tratado de Schengen são todos os membros da
Comunidade Europeia, exceto Irlanda, Croácia, Bulgária, Reino Unido
e Romênia. Além deles, outros países em que o seguro viagem é
obrigatório são Austrália (na verdade, exige-se seguro de saúde
para pessoas que vão estudar lá), Venezuela, Cuba e Equador.
Em
razão dos altos custos de atendimento médico, considerados os mais
caros do mundo, contratar um seguro para viajar para os Estados
Unidos é também muito indicado.
Quais são as exigências decorrentes da pandemia?
A
pandemia do novo coronavírus modificou todo o cenário turístico,
sobretudo em relação às viagens para o exterior. As regras para a
entrada de estrangeiros foram alteradas, tornando-se mais rígidas
na maioria dos países.
Algumas fronteiras estão bloqueadas e as que estão abertas (total
ou parcialmente) exigem, em geral, testes RT-PCR feitos com
antecedência máxima de 72h, quarentena entre 10 e 14 dias a contar
do momento de entrada no território e comprovação de seguro viagem
e seguro saúde.
Sem
dúvida, o uso de máscaras, álcool em gel, distanciamento social e
demais protocolos sanitários são indispensáveis para qualquer
destino.
Ao
decidir viajar em meio à pandemia, deve-se estar preparado para
alguns contratempos, tais como o fechamento súbito de fronteiras e
o prolongamento forçado da estadia, o que implica em despesas não
programadas de hospedagem, alimentação e outros gastos
essenciais.
Assim, se a contratação de um seguro viagem internacional já era
relevante, com a pandemia ele se tornou praticamente necessário.
Vale dizer que nem todo plano de seguro inclui assistência para
casos de COVID-19, mas esse cenário vem mudando e cada vez mais
seguradoras estão ampliando a cobertura de suas apólices.