Presidente da Comissão de
Riscos Patrimonais Massificados da FenSeg explica como funciona o
Seguro Empresarial
Vários indicadores estão apontando
para uma leve retomada do crescimento econômico, o que não
significa uma recuperação rápida das perdas ocorridas nos últimos
anos. No entanto, esses sinais indicam uma interrupção da queda e
reversão das expectativas em relação às atividades em geral. Esse
momento, de mudança de rumos com aquecimento econômico, é uma
excelente oprotunidade para os empresários pensarem na proteção de
seus negócios.
Segundo o presidente da Comissão de
Riscos Patrimonais Massificados da FenSeg, Danilo Silveira, esse é
o momento para se refletir sobre a proteção dos negócios para que,
justamente num momento de recuperação e perspectivas de ganhos, não
ocorra a paralisação da atividade ou perda total dos meios de
produção. “Para gerenciar os riscos é preciso enxergar o que pode
causar algum dano ou impor alguma perda ao negócio e tomar as
medidas necessárias, entre elas a proteção por meio do seguro”,
ressalta ele.
Em 2016, apesar da crise, o Seguro
Empresarial totalizou R$ 2 bilhões em prêmios e as indenizações
ficaram em torno de R$ 1 bilhão. Uma parte significativa dessas
contratações foram feitas, segundo Danilo Silveira, por empresas de
grande porte. Em seguida, as empresas de médio porte que, em muitos
casos, possuem gestores com consciência da importância do seguro
para o negócio, mas que cortam custos e preferem correr o risco de
ficarem sem proteção. Por fim, as de pequeno porte, em que uma boa
parcela não possui nenhum seguro.
Danilo Silveira destaca as principais
coberturas do Seguro Empresarial como os danos causados por
incêndio, raios e explosão. Essas três, segundo ele, são as
básicas, mas atualmente o mercado vem operando com multiriscos, com
coberturas contra danos da natureza, impacto de aeronaves e
veículos, além de roubo e furto qualificado. O segurado pode optar
ainda por cobertura para danos elétricos, danos a terceiros
(responsabilidade civil), interrupção do negócio (lucro cessante) e
até inclusão de aluguel de um outro imóvel temporário, caso as
instalações da empresa necessitem de reparo.
Essas coberturas, ressalta Silveira,
têm um valor de acordo com o contrato que se pretende fazer.
“Quanto mais opções, maior o valor do seguro”, afirma ele. Mas, em
geral, o custo desse seguro é relativamente barato. Danilo Silveira
afirma que, caso haja interesse no produto, o empresário deve
procurar seu corretor e fazer uma cotação do que melhor lhe atende
e à sua empresa.