Pouco
explorado pelo corretor de seguros, o Seguro de Crédito de Risco
Doméstico Interno ou Externo vem ganhando mercado no Brasil. O
Seguro de Crédito é um produto capaz de ampliar a capacidade do
corretor na sua prospecção, seja ela dentro
(Cross-Selling) ou fora de sua carteira de clientes
e prospects.
O
produto é uma proteção contra a inadimplência de vendas a prazo de
PJ para PJ (B2B), onde a seguradora garante a indenização à empresa
contratante do seguro (segurada/credor) das vendas a prazo
realizadas para seus clientes (devedores/risco). O Seguro abrange
todas as vendas realizadas no território nacional (Seguro de
Crédito Interno) ou as vendas/operações para outros países
(Seguro de Crédito à Exportação).
Por
ser relativamente novo, o seguro no Brasil ainda é pouco conhecido
da grande maioria dos corretores e por consequência dos
empresários, visto que é o corretor o principal canal de
distribuição das seguradoras. Na Europa, onde já existe há mais de
60 anos, o produto corresponde à principal carteira de muitos
corretores.
Mas,
todo esse desconhecimento das empresas target é,
na hora da prospecção, uma vantagem, pois o produto desperta no
cliente o interesse em ouvir e conhecer um pouco mais. O corretor
que possui em sua carteira clientes PJ (empresas) tem em mãos uma
excelente oportunidade para começar. Ele pode entrar em contato
direto com esses clientes e apresentar o produto onde o maior
interessado em ouvir a respeito é o principal executivo da empresa
(dono, sócio, diretor) ou o gerente financeiro e/ou gerente
comercial.
Assim, as duas maiores vantagens para o corretor
são: “Blindar e Fidelizar” a carteira de clientes e “Prospectar -
Abrir Portas de Novos Clientes”.
“Blindar e Fidelizar” devem ser as primeiras
ações do corretor. Ao oferecer o produto ele evita que outros
corretores tenham acesso aos seus clientes para lhes falar de uma
“novidade/oportunidade” que o atual corretor daquela empresa ainda
não havia falado (Blindagem), e na grande maioria das empresas isso
é uma realidade. De cada 100 empresas visitadas 98 não foram
informadas pelo seu corretor atual da existência do Seguro de
Crédito. Uma vez que o corretor que atende a empresa tenha falado a
respeito do produto ele demonstra sua pró-atividade, sua
atualização, atenção e interesse no seu cliente
(Fidelização).
Na
prospecção o produto é um verdadeiro “abridor de portas”. Os
executivos das empresas abrem as portas de suas salas para ouvir
aquele que lhes oferece uma proteção para seu principal ativo, o
“Contas a Receber”. E mesmo que a venda não se realize, o corretor
consegue acessar aquela empresa que tanto queria através de um
assunto que despertou o interesse e abriu as portas para uma
conversa com a empresa prospect, o que antes não
seria possível se fosse para oferecer seguros de ramos já bem
estabelecidos aqui no Brasil (automóvel, vida, previdência,
transportes, etc).
Outra
vantagem para o corretor que oferece este produto a seus clientes
e prospects é a boa imagem que este consegue ao
transmitir ao seu interlocutor – a imagem de um profissional
especializado e atualizado –, pois a gestão do crédito comercial
não é um assunto que os corretores costumam usar em suas
abordagens, mas se tornou uma necessidade de máxima importância nas
empresas. Historicamente, muitas empresas vêm sentido a necessidade
de segurar os riscos de crédito que consideram mais críticos, mas
até então lhes falta a ferramenta ou o conhecimento da existência
do Seguro de Crédito.
Desta
forma, podemos elencar no mínimo seis vantagens imediatas para o
corretor:
- Blindagem e Fidelização da
Carteira;
- Maior Êxito na
Prospecção;
- Especialização em Segmento não
Explorado;
- Consolidação de uma Imagem
Inovadora e Orientada ao Cliente;
- Oportunidades de Novos
Negócios;
- Possibilidade de Novas Receitas
(comissões) – Seguro de Crédito e Demais Seguros.
O
Seguro de Crédito é, para o corretor, uma maneira de criar um
mercado com inovação de valor, com novos espaços de mercado além
das fronteiras convencionais da concorrência, podendo empreender
movimentos estratégicos que revolucionam as convenções e
reconstroem os limites do mercado, criando, em consequência, os tão
sonhados oceanos azuis.