Os planos de saúde coletivos estão se
tornando uma opção cada vez mais interessante para o brasileiro.
Isso porque eles costumam oferecer valores mais atrativos no
momento da contratação.
No entanto, a Proteste – Associação
Brasileira de Defesa do Consumidor alerta que esse tipo de plano
não é regulado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e,
por isso, não recebe nenhuma imposição de limites referente aos
aumentos praticados.
Conforme a Proteste, no momento de
renovar a prestação do serviço, o plano coletivo pode cobrar o
aumento que quiser. Além disso, também pode cancelar o contrato a
qualquer momento, sem precisar de autorização do contratante.
Em 2017, os aumentos dos planos
coletivos chegaram ao patamar de 40%. Já os planos individuais só
podem cobrar reajustes de até 13,55%.
Segundo pesquisas, 75% dos reajustes
praticados pelos planos de saúde coletivos são abusivos e 56% dos
consumidores que recorreram à justiça foram ressarcidos por
pagamento indevido.