O advento do mundo digital e, mais
recentemente, das startups em seguros, as chamadas insurtechs,
ainda não foram capazes de deslanchar a venda de apólices nos
canais digitais no Brasil. A conclusão é de um estudo do Centro de
Pesquisa e Economia do Seguro (CPES).
De autoria de Miro Cequinel, professor
da Escola Nacional de Seguros (Funenseg), que mostra que a Internet
é hoje a principal porta de entrada do consumidor para cotação e
comparação de preços, mas não para o fechamento de negócios.
Inseguros. O seguro
é, inclusive, o produto com o maior índice de rejeição para compra
online. De 22 itens enumerados em pesquisa do SPC (Serviço de
Proteção ao Crédito), as apólices aparecem na última colocação, com
apenas 6% de aceitação. Os eletroeletrônicos lideram o ranking, com
61% de aprovação.
Assim, os meios tradicionais, que
incluem corretores de seguros, agentes, bancos e outros
intermediários, continuam dominando as vendas no Brasil.