O mercado de seguros de pessoas, que
engloba apólices de vida e acidentes pessoais, dentre outras
modalidades, movimentou R$ 16,68 bilhões em prêmios no primeiro
semestre, cifra 10,96% superior ao mesmo período de 2016, de cerca
de R$ 15 bilhões, segundo a Federação Nacional de Previdência
Privada e Vida (FenaPrevi).
O impulso para o desempenho veio, além
do seguro de vida, que tem a maior representatividade, do
prestamista, que cobre prestações no caso de morte, invalidez ou
desemprego do segurado; viagem, utilizado para custear despesas
médicas e até extravio de bagagens em deslocamentos no Brasil ou no
exterior; e ainda o educacional, que garante o pagamento de
mensalidades na falta do responsável. No desempenho por modalidade,
o seguro de vida respondeu por 39,6% do resultado, com R$ 6,61
bilhões em prêmios emitidos na primeira metade do ano, alta de
5,15% em relação ao mesmo período de 2016. Dentre os destaques, o
prestamista teve alta de 21,08%; vida resgatável, aumento de
27,96%; viagem, de 52,93%; e educacional, alta de 24,03%. Já o
auxílio funeral somou R$ 274,353 milhões em prêmios, alta de 16,36%
em relação aos R$ 343,96 milhões contratados no primeiro semestre
de 2016.
O seguro de acidentes pessoais, que
oferece coberturas em caso de morte e invalidez permanente (total
ou parcial) e outros riscos causados por acidentes involuntários,
teve arrecadação 1,84% superior, com R$ 2,64 bilhões, enquanto no
mesmo período de 2016 foram registrados R$ 2,59 bilhões. No
primeiro semestre, o valor das indenizações pagas aos segurados (ou
aos seus beneficiários) totalizou R$ 4,27 bilhões, volume 1,6%
superior a 2016. Dos R$ 16,68 bilhões em prêmios no primeiro
semestre, São Paulo respondeu por 44,4%, seguido pelo Rio de
Janeiro (9,2%), Distrito Federal (8,2%), Rio Grande do Sul (7,9%),
Minas Gerais (7,4%) e Paraná (5,5%). Os demais estados responderam
por 3%.