A
incógnita do destino do DPVAT chegou ao Ministério Público Federal
(MPF). Uma ação popular movida pela advogada Erika Cristina Batista
Morais está questionando a decisão da Susep em colocar a Caixa
Econômica Federal (CEF) para administrar os pagamentos do DPVAT.
Agora, o MPF quer que a CEF apresente documentos apontando
quantos pedidos de pagamento foram recebidos, quantas perícias
foram feitas, quantos pedidos foram analisados e ainda estão
pendentes.
Desde que a CEF passou a ser responsável pelo pagamento do DPVAT
aumentaram as reclamações de pessoas que não conseguem receber o
benefício.
Para
a Susep, o MPF quer saber se “foi instaurado procedimento de
contratação ordinária, via licitação, para gestão dos recursos do
DPVAT após a contratação da CEF”.
Em
sua decisão, o MPF diz: “Este órgão ministerial entende que as
provas e documentos até então juntados aos autos não se mostram
suficientes para comprovar a expertise da CEF a ponto de ensejar a
inexigibilidade de licitação e perpetuação do contrato de gestão e
operacionalização das indenizações referentes ao Seguro Obrigatório
de Danos Pessoais causados por Veículos Automotores de via
Terrestre, ou por sua Carga, a Pessoas Transportadas ou não –
Seguro DPVAT”.
O
MPF deu o prazo de quinze dias para que a Susep e a CEF apresentem
documentos solicitados. O prazo começou a contar a partir do dia 18
de outubro.