Nesta quinta-feira (26), foi ao ar mais uma edição do Mesa Redonda
do Seguro, com a participação de José Cechin, superintendente
executivo do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar. Com
mediação de Paulo Kato, editor executivo da Revista Cobertura, o
superintendente foi entrevistado por Kelly Lubiato, Revista
Apólice; Karin Furchs, Revista Cobertura; Elaine Lisboa, Jornal dos
Corretores de Seguros; Carlos Pacheco, Insurance Corp; Sérgio Vitor
Guerra, Revista Seguro Nova Digital, e Alícia Ribeiro, CQCS.
No
programa, foram abordados temas como os desafios do setor de saúde
na pandemia, telemedicina, desemprego e planos de saúde mais
econômicos, uso consciente dos planos de saúde, reajuste negativo
da ANS, entre outros.
Cechin começou falando da telemedicina. “Eu torço para que a
telemedicina continue. Ela pode levar a tecnologia para pessoas que
moram em qualquer lugar”, disse. Depois, o superintendente falou
sobre os desafios que o setor de saúde ainda vai enfrentar. “As
operadoras estão preparadas, passaram razoavelmente bem pelo
período do alto pico de contaminação que vivemos. Exigiu grande
esforço, atuação, readaptação. Uma atenção muito grande”,
disse.
De
acordo com Cechin, as operadoras estão muito preparadas. “O país
enfrentou uma crise gravíssima no começo do ano. Escassez de
oxigênio, medicações. Eu quero que o que tenha pela frente não seja
da intensidade que já tivemos. Que seja menor, sem pico de variante
delta pela frente”, contou.
Além
disso, o superintendente revelou que acredita que a vida voltará ao
normal, mas, com as pessoas mais evoluídas. “Será ele similar ao
que tínhamos antes? Espero que não. A pandemia deixou importantes
lições na vida de cada um, do sistema de saúde, sistema hospitalar.
O Brasil falhou, mas que sirva de lição”, opinou.
Sobre o reajuste com percentual negativo de 8,19% definido pela
ANS, pela primeira vez, Cechin destacou que possivelmente poderá
refletir em aumento da mensalidade no próximo ano. “As pessoas vão
voltar a frequentar os médicos, hospitais, para procedimentos
eletivos. Aos poucos elas vão perder o medo. Fazer todos os
procedimentos que foram postergados por causa da pandemia. Haverá
um acúmulo de demanda, e as despesas aumentarão. No próximo ano,
isso vai refletir nas mensalidades. Possivelmente, no próximo ano,
haverá um aumento significativo. O reajuste no próximo ano poderá
ser grande, vamos torcer para que não, mas tudo indica que sim”,
pontuou.
Assista o Mesa Redonda do
Seguro na íntegra: