A XP Investimentos promoveu, ao longo da semana, a Expert XP, o maior festival de investimentos do mundo, evento 100% digital e gratuito. Para falar sobre a relevância do seguro de vida, o evento recebeu Raphael de Carvalho, CEO da MetLife; Helder Molina, CEO da MAG Seguros; Luciano Snel, presidente da Icatu Seguros; e David Legher, CEO da Prudential do Brasil.
A pandemia mudou a perspectiva do seguro de vida para os brasileiros e também para as companhias de seguro. Para Raphael de Carvalho, uma das lições que ficam é que o mercado está presente quando necessário. Além disso, o executivo pontuou que nesse momento em que a morte ficou em evidência, as pessoas passaram a ficar mais atentas ao produto. “As pessoas se abrem mais para escutar a oferta. O seguro de vida precisa de educação, de interesse, mas precisamos também de alguém que conheça a necessidade do cliente, porque é um momento em que os ouvidos estão mais abertos. Os produtos se adequam aos diferentes momentos da vida”.
Para o CEO da MAG, o propósito da nossa indústria veio à tona. Helder pontuou que não se lembra de nada parecido nos últimos 100 anos. “ Foi incrível a capacidade que a indústria teve de honrar os compromissos. Há circulação de dinheiro vindo do seguro na economia, a sociedade como um todo só ganha”. Ainda segundo ele, quem comercializa seguro, precisa olhar seu cliente e saber se ele está exposto aos riscos sociais. “A gente tem que começar a olhar para o pilar da proteção da saúde, através de proteção hospitalar, ou através de um produto, de um capital segurado. Os produtos para os clientes precisam ser cada vez mais simples, para saber exatamente o que ele está comprando e como isso vai ser útil para ele”.
Luciano Snel explicou que hoje, o seguro de vida também é considerado um dos principais atrativos de retenção de talentos em empresas e que o produto pode e deve ser entendido como um benefício para se usar em vida. “Para quem quer cobrir uma despesa por um determinado período de tempo, como escola de filhos, existe cobertura; invalidez e doenças graves, que pode ajudar um cliente a fazer uma cirurgia com robótica que o plano de saúde não cobre”, explicou. Snel também ponderou que a tendência é o aparecimento de seguros cada vez mais individuais, que se adequem aos momentos da jornada do cliente. “Os produtos e as coberturas estão aí, temos que gerar o máximo de experiência para o cliente, com meios de cobranças variadas, conteúdos, simuladores, todas as ferramentas compõe o que todo mundo está buscando”. Finalizando, David afirmou que as companhias têm uma responsabilidade muito grande, porque elas conhecem a profundidade dos clientes e suas necessidades. “Acho que a pandemia também trouxe um impacto físico e emocional, nós temos que evoluir e desenvolver produtos que tragam proteção financeira, mas que também incentivem a saúde, o bem estar, os hábitos saudáveis dos clientes”.