A revogação foi proposta pelo
diretor Rodrigo Aguiar durante reunião realizada por integrantes da
agência nesta segunda-feira (30). A diretora Simone Freire
concordou com a proposta.
A suspensão não estava na pauta
da reunião, e por esse motivo ainda haverá a formalização. Após a
reunião, a ANS divulgou uma nota à imprensa informando que irá
"reabrir a discussão sobre coparticipação e franquia".
Ao ler sua proposta de
suspensão, Aguiar frisou que o objetivo da norma era ampliar os
mecanismos de "proteção" ao consumidor, mas emendou que "a ANS deve
reconhecer" que, ao ser publicada, a nova norma "causou grande
apreensão à sociedade, que não a recepcionou da forma positiva como
se esperava".
Os diretores discutiram ainda a
possibilidade de serem feitas consultas populares para a elaboração
de novas normas sobre o assunto. "Faz diferença a gente sentar e
ouvir diretamente a sociedade", afirmou Freire.
Na nota divulgada após a
reunião, a ANS informou que irá promover uma nova audiência pública
para discutir o tema, mas ainda não há data definida.
As normas que foram suspensas integram a resolução normativa nº
433, anunciada
em junho pela ANS. A resolução permitia que as operadoras
cobrassem dos clientes de planos com coparticipação até 40% do
valor das consultas e outros procedimentos.
Cobrança já estava suspensa provisoriamente
Desde o dia 16 de
julho, as
novas regras já estavam suspensasprovisoriamente, após decisão
da presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), a ministra Carmen
Lúcia.