O setor de seguros de responsabilidade
civil para ônibus atraiu aportes no primeiro semestre deste ano,
após a liquidação da Nobre Seguradora, que detinha 70% do mercado
até outubro de 2016.
O seguro cobre danos materiais,
corporais e até morais.
A seguradora American Life decidiu
entrar no segmento no fim de 2016, mas só agora iniciou a
operação.
“As viações ficaram desassistidas. Há
uma exigência legal de que tenham o seguro, vimos um nicho. Foram
seis meses para abrir capital adicional, investir em sistemas e
contratar resseguro”, diz o diretor Francisco Fernandes.
O valor total do investimento não foi
aberto.
A francesa Essor passou de uma fatia
de 24% do mercado para atuais 70%, afirma o presidente, Fabio
Pinho. “Mas, com a entrada de novos concorrentes, deveremos perder
parte das apólices.”
A Investprev, principal concorrente,
também expandiu sua participação, mas não planeja novos
aportes.
“Há muita judicialização dos
sinistros. Virou uma indústria, o ônibus bate e já se pede
retratação”, afirma o superintendente Flavio Soares.
R$ 500 milhões em prêmios anuais é a
estimativa do mercado, de cerca de 200 mil ônibus