Caso não haja consenso entre médicos e
operadoras depois da greve, a categoria pretende radicalizar o
movimento
Depois da paralisação dos médicos contra planos de saúde,
programada para a próxima quinta-feira (07), as entidades médicas
pretendem negociar um acordo com as operadoras. O reajuste dos
honorários de forma periódica é a principal reivindicação da
categoria.
"Temos que estabelecer uma parceria entre médicos e operadoras
para beneficiar os pacientes", disse o vice-presidente do
Conselho Federal de Medicina (CFM), Aloísio Almeida.
No entanto, se os players não entrarem em um consenso, as entidades
médicas pretendem radicalizar o movimento. Assista à entrevista, na
íntegra, com o representante do CFM AQUI.
*A redação aguarda um posicionamento da ANS, já solicitado,
referente aos questionamentos das entidades médicas. No entanto,
enviou um parecer referente à paralisação dos médicos no dia 07 de
abril.
Parecer:
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) não tem por
finalidade definir valores referentes ao pagamento das operadores
pelos serviços realizados por prestadores de serviços de saúde. Na
busca pelo entendimento e equilíbio entre as partes, no entanto, a
Agência tem conduzido grupos de trabalho, nos quais atua como
facilitadora entre as partes para tratar da remuneração de
hospitais e discutir honorários médicos. A ANS também tem
participado de discussões sobre o tema na Procuradoria Geral do
Trabalho (PGT), junto a entidades médicas, Conselho Administrativo
de Defesa Econômica (CADE) e secretarias de Desenvolvimento
Econômico (SDE) e de Acompanhamento Econômico (SEAE).
Quanto ao movimento que será promovido pela Associação Médica
Brasileira (AMB) no dia 7/4, a ANS entende que é papel das
entidades médicas lutar pelos direitos dos profissionais.
A ANS fará atendimento normal aos beneficiários de planos de saúde
pelo Disque-ANS 0800 701 9656, pelo Fale com a ANS em
www.ans.gov.br, ou nos Núcleos da Agência existentes em 12 cidades
do Brasil.
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