Atualmente, o Brasil possui uma
frota com cerca de 70 milhões de automóveis e, a cada ano, são
aproximadamente três milhões de novos veículos em circulação. Todo
crescimento pode apresentar consequências e, com mais carros nas
ruas, aumenta também o número de acidentes. Hoje, o número de
vítimas de trânsito cresce cinco vezes mais do que a frota de
veículos e, de acordo com informações do DPVAT, no país, ocorre
aproximadamente um acidente com danos pessoais a cada 30
segundos.
O impacto que um acidente com danos
corporais pode causar é um assunto bastante delicado. Por esse
motivo, é fundamental que o motorista esteja preparado para
qualquer tipo de incidente, pois tem a responsabilidade legal de
indenizar os danos causados a eventuais vítimas e os custos
envolvidos são geralmente altos.
Em casos envolvendo lesões, por
exemplo, são considerados custos hospitalares, cirurgias, centros
de recuperação, fisioterapia, tratamentos, equipamentos
ortopédicos, home care, entre outras despesas. Em casos de
invalidez ou morte, a indenização aos familiares e dependentes
considera expectativa de vida da vítima, idade, renda mensal e
número de dependentes, entre outras despesas. É preciso levar em
consideração também o quanto são altos os custos dos tratamentos de
saúde no país, principalmente se for necessária alguma cirurgia
para casos mais graves.
Para ter mais tranquilidade em
relação a possíveis acidentes, quando o motorista contrata o Seguro
Itaú Auto, por exemplo, ele já conta com a garantia de RCF inclusa
na apólice, com a cobertura de R$ 50 mil para danos corporais e
também para danos materiais a terceiros. No entanto, na maioria das
vezes, o valor da cobertura não é suficiente para cobrir as altas
despesas que podem surgir num eventual acidente. É nesse ponto que
uma boa proteção faz a diferença, e, por isso, é importante sempre
avaliar se o valor da cobertura está de acordo, já que, com um
pequeno investimento adicional no valor do seguro, é possível
aumentar consideravelmente o valor da indenização. Veja abaixo
alguns exemplos que mostram a importância de contratar uma extensão
da cobertura de RCF:
A economia que o segurado pode
ter
Casos concretos exemplificam o
impacto financeiro da adesão à cobertura de RCF:
Caso 1
A vítima foi um homem de 26 anos,
que trabalhava como motorista profissional com renda mensal de R$ 2
mil. O acidente infelizmente ocasionou a amputação de sua mão. O
judiciário determinou que fosse pago à vítima uma indenização de R$
228 mil. O responsável tinha seguro de automóvel com cobertura de
danos a terceiros no valor de apenas R$ 50 mil. Por isso, teve que
arcar com a diferença de R$ 178 mil.
Caso 2
Em outro exemplo, a vítima era um
mestre de obras de 52 anos, com uma renda mensal de R$ 3,5 mil. Ele
veio a falecer e deixou a mulher e dois filhos menores. O juiz
determinou uma indenização à família da vítima de mais de R$ 260
mil. Neste caso, o motorista tinha seguro com danos a terceiros no
valor de R$ 300 mil. Portanto, teve condições de arcar
integralmente com as responsabilidades perante essa família.
Esse segurado pagou a mais do que o
do primeiro caso para ter garantia de um valor maior para danos
corporais a terceiros, em média R$ 16,00 por parcela (4 parcelas)
ou pouco mais de R$ 0,17 centavos ao dia.
Adesão do RCF no Brasil
Segundo Marcelo Sebastião, diretor
da Itaú Auto e Residência, a procura pela cobertura de
Responsabilidade Civil Facultativa (RCF) teve um aumento no Brasil
nos últimos anos. “As pessoas estão cada vez mais preocupadas com a
própria responsabilidade social, e oferecer um serviço que cubra
todas as despesas da vítima em casos de acidente é uma excelente
opção de um produto diferenciado, que pode contribuir para cuidar
do outro e evitar uma grande despesa no futuro”, afirma Marcelo
Sebastião.