Momento da indústria de petróleo e gás é ruim, mas Niplan projeta crescimento este ano
Por Bruno Viggiano
Com contratos na Repar, Replan e outros empreendimentos, a Niplan é mais uma empresa nacional que vem sentindo o atual momento da indústria do petróleo e gás brasileira. O diretor da Niplan, Nelson Neiva, esteve na Rio Oil & Gas e comentou o período de incertezas que o segmento está atravesando. Apesar da dificuldade em se fazer novos negócios, a empresa teve um faturamento de R$ 777 milhões em 2013 e projeta faturar R$ 900 milhões este ano.
Qual a sua opinião sobre o atual momento do mercado de petróleo e gás brasileiro?
Difícil, um mercado absolutamente difícil. Os preços praticados são muito baixos, o fluxo de caixa das empresas está baixo, capital de giro está difícil e caro. Está muito difícil fazer negócios no momento.
Quais os principais projetos da Niplan no setor de óleo e gás no momento?
Hoje nós temos contratos no Comperj, estamos fazendo um EPC para um laboratório grande de água gelada, contamos com contratos de longo prazo na Repar, no Paraná, e temos contratos na Replan também. Nós tentamos manter para cada cliente, não só para a Petrobrás, um limite de porcentagem para não ficarmos dependente de ninguém. Hoje nós estamos focando muito em contratos que nós possamos fazer de uma forma correta, sem sacrificar a empresa.