Saiba como
detectar e prevenir acidentes e enfermidades causadas pelo uso do
álcool e outras drogas
De
acordo com a Organização Mundial do Trabalho (OIT), o Brasil está
entre os cinco primeiros países do mundo em número de acidentes de
trabalho. São, em média, 500 mil por ano e quatro mil deles
resultam em morte e os setores mais abalados são: construção civil,
indústrias, metal/mecânica, eletroeletrônica, moveleiras e
madeireiras.
A OIT
ainda aponta que de 20% a 25% dos acidentes de trabalho no mundo
envolvem pessoas intoxicadas que machucam os outros e a si mesmas.
Segundo cálculos do Banco Interamericano do Desenvolvimento (BID),
o Brasil perde por ano US$ 19 bilhões por absenteísmo, acidentes e
enfermidades causadas pelo uso do álcool e outras
drogas.
Testes toxicológicos aparecem para
ajudar as empresas a detectarem o problema entre os
colaboradores.
Testes de drogas em exames
admissionais
Muitas vezes os testes são aplicados durante o
processo de seleção, podendo ser feito por meio da análise de uma
amostra de cabelo de três centímetros (período aproximado de três
meses), procedimento que exige uma abstinência de, pelo menos, três
meses para que dê negativo, ou o tradicional teste de urina, no
qual o candidato pode abster-se por apenas três dias.
A
maioria das empresas ainda usa o de urina como um requisito para a
obtenção de um emprego.
De acordo com o laboratório
ChromaTox, existe uma percepção de que um teste de cabelo seja
caro, no entanto, essa percepção é apenas aparente. A companhia
informa que para um exame toxicológico cobrir três meses de uso,
apenas uma amostra de cabelo é suficiente, mas cerca de 20 exames
de urina seriam necessários para cobrir o mesmo período.
“Para
a utilização de testes de drogas no local de trabalho, torna-se
necessário que a empresa tenha uma política clara, por escrito, que
tenha sido discutida e acordada com todos os funcionários antes que
eles sejam aplicados”, explicou a diretora da Chromatox e
especialista em testes toxicológicos, Cristina Pisaneschi, em
nota.
Cristina acrescenta ainda que é necessário que as
empresas fiquem de olho em sinais comuns e frequentes em pessoas
envolvidas com álcool e outras drogas, independente de idade,
classe econômica e social. São eles:
-
queda de produtividade;
- acidentes de trabalho;
- faltas frequentes;
- relações familiares e sociais com
problemas