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Saúde lidera aportes em pesquisa científica da Fapesp

Fonte: Saúde web Data: 23 outubro 2013 Nenhum comentário

No âmbito dos Programas Especiais, que induzem a pesquisa em áreas fundamentais para superar carências do Sistema de Ciência e Tecnologia do Estado de São Paulo, foram contratados 1.227 novos projetos. Os projetos vigentes nessa linha em 2012 receberam R$ 152,35 milhões.

Entre os Programas de Pesquisa para Inovação Tecnológica, que apoiam pesquisas com potencial de desenvolvimento de novas tecnologias ou que contribuam para a formulação de políticas públicas, foram contratados 191 novos projetos. O gasto com projetos vigentes nessa linha de fomento foi de R$ 76,92 milhões.

Saúde é a área do conhecimento que, tradicionalmente, recebe o maior volume de recursos por concentrar um grande volume de pesquisadores do Estado de São Paulo. Em 2012, pesquisas nessa área receberam R$ 308,36 milhões, 20,95% a mais que em 2011 e o equivalente a 29,79% do total desembolsado pela Fapesp.

Outras áreas que concentram maior volume de investimento são Biologia (17,11%), Engenharia (10,59%), Ciências Humanas e Sociais (10,40%) e Agronomia e Veterinária (9,41%). Embora Ciência e Engenharia da Computação não esteja entre as áreas com maior desembolso, em 2012 recebeu recursos 58,11% superiores a 2011, num total de R$ 17,5 milhões.

As universidades e instituições de pesquisa que concentram grupos de pesquisas nessas áreas são as que recebem o maior volume de recursos. Em 2012, projetos coordenados por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) receberam 47,78% do desembolso da Fapesp. A Universidade Estadual Paulista (Unesp), a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e instituições federais com sede no Estado receberam pouco mais que 13% dos recursos cada uma.

Nova classificação

A partir da edição 2012 do relatório anual de atividades da Fapesp, a fundação adotou uma nova classificação dos objetivos do fomento. Os programas que até 2011 eram agrupados como Apoio à Formação de Recursos Humanos (bolsas), Apoio à Pesquisa Acadêmica e Apoio à Pesquisa Voltada a Aplicações passam a ser agrupados nas seguintes categorias: Apoio ao Avanço do Conhecimento, Apoio à Pesquisa com Vistas a Aplicações e Apoio à Infraestrutura de Pesquisa.

“Avaliamos que a classificação anterior poderia induzir a uma compreensão incompleta sobre a aplicação dos recursos da Fapesp e os resultados esperados dos projetos apoiados. Por isso, a nova denominação não é apenas uma mudança de nomenclatura. É um reagrupamento que busca facilitar a compreensão sobre quais pesquisas apoiadas pela Fapesp possibilitam aplicações visíveis, em curto e médio prazos, quais geram o conhecimento necessário para a construção de futuras aplicações e quais asseguram a infraestrutura necessária para a continuidade das pesquisas, de qualquer natureza”, diz Celso Lafer, presidente da Fundação.

Com a mudança, a Fapesp agrupou como Apoio ao Avanço do Conhecimento os programas que qualificam a formação de recursos humanos e estimulam a pesquisa acadêmica tais como bolsas e auxílios regulares, auxílios temáticos, Jovem Pesquisador, São Paulo Excellence Chairs (SPEC) e Capacitação Técnica.

O Apoio à Pesquisa com Vistas a Aplicações compreende os programas que têm claros objetivos de aplicação com interesse econômico e social. Por isso, o investimento em pesquisa nas áreas de Agronomia e Veterinária, Saúde e Engenharia, que quase inevitavelmente resultam em aplicação, faz parte dessa categoria, assim como o Programa FAPESP de Pesquisa em Bionergia (BIOEN), o Programa de Pesquisas em Caracterização, Conservação, Recuperação e Uso Sustentável da Biodiversidade do Estado de São Paulo (BIOTA), o Programa FAPESP de Pesquisa sobre Mudanças Climáticas Globais (PFPMCG), os Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID), a Cooperação Interinstitucional de Apoio a Pesquisas Sobre o Cérebro (CInAPCe), o Programa de Melhoria do Ensino Público, o Programa José Reis de Incentivo ao Jornalismo Científico (MídiaCiência), o Programa de Pesquisas em Políticas Públicas, o Programa FAPESP Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (PIPE), o Programa de Apoio à Pesquisa em Parceria para Inovação Tecnológica (PITE) e o Programa de Apoio à Propriedade Intelectual (PAPI).

O Apoio à Infraestrutura de Pesquisa compreende os recursos desembolsados para assegurar a infraestrutura necessária para a continuidade das pesquisas do Estado de São Paulo. O desembolso é feito por meio do Programa de Apoio à Infraestrutura de Pesquisa e seus subprogramas.

O relatório traz uma série histórica dos valores desembolsados e da distribuição porcentual do desembolso para cada objetivo do fomento, compreendendo o período de 1992 a 2012.

No exercício de 2012, a Fapesp destinou R$ 546,08 milhões (53% do total do seu desembolso) ao apoio à pesquisa com vistas à aplicação, R$ 382,50 milhões (37%) ao apoio ao avanço do conhecimento e R$ 106,61 milhões (10%) ao apoio à infraestrutura de pesquisa.

Relações internacionais
Os pesquisadores com projetos apoiados pela Fapesp são incentivados a desenvolver colaborações internacionais por meio de modalidades específicas de intercâmbio científico, por meio das oportunidades geradas pelos acordos de cooperação e de eventos que a Fapesp tem realizado no exterior para aproximar cientistas com interesses comuns de pesquisa.

A Fapesp recebeu a visita de sete delegações governamentais e de instituições de pesquisa interessadas em estabelecer parcerias para apoio a pesquisas colaborativas entre pesquisadores de São Paulo e de seus países, em áreas diversas.

A Fapesp encerrou 2012 contabilizando 65 acordos ativos de cooperação científica com organizações de 14 países. Desse total, quatro são com empresas (três norte-americanas e uma britânica), 22 com agências de fomento à pesquisa e 39 com universidades e instituições de pesquisa. Dos 65 acordos, 22 foram assinados em 2012 e outros 43 foram assinados em anos anteriores e estavam vigentes no ano. Das 22 parcerias estabelecidas no ano, seis são com agências de fomento e 16 com instituições de ensino superior e pesquisa.

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