Os médicos estão cada vez mais substituindo enciclopédias e
compêndios pela internet para fazer consultas rápidas de primeira
opinião, assim como já fazem seus pacientes. Segundo levantamento
realizado na base do site Doutíssima Brasil, 96% dos médicos
utilizam a internet para se informar.
A web é consultada várias vezes ao dia por médicos de todo o mundo
para pesquisas instantâneas, como fonte de informação sobre saúde e
atualização. Cerca de 25% contam que utilizam o Google várias vezes
ao dia.
Os pacientes também são heavy users da internet. No mundo inteiro,
uma média de 3 a cada 4 pessoas pesquisa sobre o assunto na web,
principalmente em busca de conselhos (1 a cada 2) ou mesmo para se
autodiagnosticar. No Brasil, 86% dos internautas pesquisam sobre
saúde: o País ocupa o quinto lugar no ranking online dos mais
interessados no assunto.
Interesses
Entre as pesquisas feitas mundialmente, as questões mais procuradas
tratam sobre câncer (1,5 milhões), Aids (550 mil), diabetes (368
mil) e depressão (368 mil). Para os brasileiros, os assuntos de
maior interesse são: medicamentos (68%), hospitais (45%) e
testemunhos e experiências de pacientes em determinados problemas
de saúde (41%).
A demanda dos pacientes por informação é tão grande que revela a
deficiência da internet por informações confiáveis e de fácil
entendimento. Somente 1 a cada 4 pessoas verifica a fonte da
informação online.
Esse é justamente o objetivo do Doutíssima Brasil, que realizou a
pesquisa. Pertencente ao grupo de investimentos francês Waiheke
Investment, a plataforma divulga informações sobre saúde,
traduzindo a linguagem médica para torná-la mais acessível ao
público geral. O site é uma mídia colaborativa alimentada pelos
próprios médicos.
Os temas mais pesquisados e comentados no Doutíssima pelos
internautas são sexualidade (33%), gravidez e dúvidas sobre o bebê
(26%), cuidados com a pele (14,3%), câncer e doenças em geral
(11,5%), dieta e bem-estar (8,2%).