Após ter limitado a venda de novos planos de saúde familiares e
individuais, a Golden Cross deixou de vez este mercado. A companhia
vendeu toda sua carteira deste tipo de plano, tanto médicos como
odontológicos, para a Unimed-Rio. A operação foi aprovada pela
Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), após ter sido validada
pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE).
A partir de 1º de outubro de 2013, todos os cerca de 160 mil
clientes pessoa física da Golden Cross passam a ser atendidos
automaticamente pela Unimed-Rio. Com a movimentação, a Unimed-Rio
informou que superará a marca de 1 milhão de clientes de planos de
saúde. A venda inclui planos em todo o território brasileiro, não
apenas no Rio de Janeiro.
Em junho, a Golden Cross já havia decidido restringir a
comercialização dos planos individuais apenas a canais próprios e
não vender mais via corretoras. Em nota, a empresa informou que "a
iniciativa faz parte da estratégia de negócios adotada nos últimos
três anos de focar nos segmentos empresariais, incluindo a
odontologia, que proporcionou um crescimento acima de 20%".
Segundo informou, em texto, o presidente da Golden Cross, João
Carlos Regado, a companhia estará pronta para fazer novos
investimentos e concentrar esforços nos processos de venda e
atendimento aos clientes coletivos.
A Golden Cross comunicou que continua a atender cerca de 800 mil
clientes pelo Brasil e espera retomar a marca de 1 milhão de
beneficiários nos próximos três anos, o que representa um
crescimento de 10% ao ano.
As condições contratuais dos clientes serão mantidas. Cirurgias e
tratamentos já em andamento ou agendados, a área de abrangência
geográfica dos planos e suas datas base de reajuste serão
respeitados e mantidos, segundo informaram as companhias.
Planos individuais
Também em junho, a Amil parou de vender planos individuais. A
empresa continua operando, porém, com os planos que já tinham sido
contratados anteriormente. O movimento segue os passos que
SulAmérica, Bradesco Saúde e Porto Seguro deram no passado. Este
tipo de plano costuma ter custos mais elevados para as operadoras
do que os coletivos. Além disso, a ANS impõe um limite aos
reajustes das mensalidades neste segmento.