O limite dado pelo governo para que as seguradoras alonguem os
prazos de seus produtos de previdência é dezembro de 2015.
Com a mudança, a duração média das carteiras de fundos
previdenciários em cada seguradora será de três anos, prazo que se
aplica principalmente aos títulos de curto prazo atrelados às taxas
Selic e DI.
E o tempo remanescente o que falta para o vencimento dos títulos
será de cinco anos, considerando uma média ponderada.
Captação
A categoria previdência teve a maior captação líquida (que é a
diferença entre as aplicações e os resgates) dentre os fundos de
investimento em 2012, de R$ 35 bilhões.
O valor é 38% maior que o de 2011, segundo dados da Anbima
(Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de
Capitais). Estão fora dessa conta os fundos de pensão, que são
fechados.
O aumento foi o maior da série histórica, iniciada em 2006. Em
2011, a captação líquida dos fundos de previdência cresceu 32%.
No ano passado, a segunda maior captação líquida foi a dos chamados
fundos multimercados, de R$ 20,6 bilhões.
Esses produtos mesclam investimentos em ações, moedas, renda
fixa e derivativos (contratos que derivam de outros ativos e têm
vencimento futuro).
Os fundos de renda fixa ficaram com R$ 9,4 bilhões e os de ações,
com R$ 5,5 bilhões.
"Em rentabilidade, destacaram-se os produtos de gestão ativa. Todos
os fundos de ações superaram o Ibovespa [principal índice da
Bolsa]", disse Carlos Massaru, vice-presidente da Anbima.