A Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde) divulgou
nota na quinta-feira (10) em que comenta medida da Agência
Nacional de Saúde Suplementar (ANS) que proibiu 28 operadoras de
comercializar 225 planos de saúde até março de 2013. Para a
entidade, que reúne 29 entre as maiores empresas do setor, a
agência reguladora deve melhorar o processo de fiscalização e ter
critérios mais transparentes.
"A FenaSaúde entende que é necessário melhorar essa prática por
meio de uma padronização dos critérios de qualificação das
operadoras nas diferentes áreas da ANS, pela maior transparência
desses critérios e garantia de ampla defesa prévia por parte das
operadoras alcançadas", diz o texto da associação.
A representante das operadoras avaliou, ainda, que o mercado de
saúde suplementar passa por uma transição. O processo de
fiscalização do cumprimento dos prazos de atendimento pela ANS
começou efetivamente em 2012, embora a resolução normativa nº259,
que trata do tema, seja de junho de 2011.
A nota ainda destaca que houve uma redução tanto do número de
operadoras quanto no número de planos de saúde suspensos na
comparação com o último ciclo de monitoramento da agência, em
outubro de 2012. A quantidade de planos impedidos era de 301 e caiu
para 225. O número de operadoras punidas diminuiu de 38 para 28.
"Isso demonstra um esforço das empresas do setor em seguir as
resoluções da agência reguladora, assim como oferecer um melhor
serviço para os beneficiários do sistema de saúde suplementar",
afirma a FenaSaúde.
A entidade - representante de grandes do mercado - destacou
ainda que somente uma empresa associada foi afetada com a suspensão
da comercialização de alguns de seus planos: a Excelsior Med.