Frente a filas que duram meses para consultas com especialistas
e cirurgias, o Into (Instituto Nacional de Traumatologia e
Ortopedia Jamil Haddad), complexo federal do Rio de Janeiro, vai
passar a usar um sistema informatizado para a marcação do
atendimento.
Segundo disse o ministro Alexandre Padilha (Saúde) hoje, as
filas presenciais serão trocadas por marcações de consultas nas
unidades básicas de saúde que atendem o paciente em questão.
Outras medidas foram anunciadas também para reduzir filas e ampliar
a capacidade de atendimento:
1) a busca ativa por meio de um call center de cerca de 2 mil
pessoas que aguardam confirmação de atendimento no Into;
2) a marcação de cirurgias no sábado;
3) uma parceria com a secretaria estadual de saúde para ampliar
cirurgias ortopédicas em outros hospitais.
Padilha não detalhou qual é o tamanho da atual fila de espera no
Into, mas disse que "os dados nos deixam insatisfeitos, estamos
falando de meses".
O ministro ainda classificou de "sistema arcaico" a marcação de
consultas em que "pessoas ficam expostas em filas, em horários não
dignos".