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Capitalização terá novidades em 2013 para planos e taxas

Fonte: CQCS Data: 04 dezembro 2012 Nenhum comentário

O setor de capitalização apresentará novidades em 2013. Estão em fase de discussão na Superintendência de Seguros Privados (Susep) novas normas regulatórias para a mudança do indexador dos títulos, que hoje é a poupança. A medida, segundo o presidente da Federação Nacional de Capitalização (Fenacap), Marco Antonio Barros, trará mais flexibilidade na formatação dos planos e taxas.

Barros explica que a necessidade de mudança surgiu com o novo cálculo da poupança. "Mostramos para a Susep novas possibilidades para o setor. São normas regulatórias e a questão de novas regras com a taxa da poupança. Ainda está em processo de discussão com o regulador".

De acordo com informações da Susep, o montante de recursos financeiros dos títulos de capitalização é, mensal e obrigatoriamente, atualizado pela Taxa Referencial (TR), a mesma taxa utilizada para atualizar as contas de caderneta de poupança. Antes, a poupança era calculada pela variação da TR mais 0,5% ao mês. No entanto, desde maio desse ano, quando a taxa básica de juros (Selic) atingiu 8,50% ao ano, a poupança é corrigida por 70% da Selic mais a TR.

As mudanças que podem vir no próximo ano serão benéficas para o setor. "Há expectativa que possa ter mais flexibilidade na formatação de planos e taxas", disse o presidente da Fenacap.

Até outubro deste ano, o segmento de capitalização faturou R$ 13,626 bilhões, o que corresponde a uma alta de 18,76% contra o mesmo período de 2011, quando somou R$ 11,474 bilhões. Os dados são os mais recentes divulgados pela Susep.

Para o presidente da Fenacap, o ano de 2012 foi positivo e a tendência é de fechamento, em dezembro, com expansão em torno de 20%. "Acreditamos chegar a 20% e entendemos que talvez dobre o tamanho do mercado em quatro anos".

O crescimento sustentável, de acordo com Barros, ocorrerá pois as empresas de capitalização têm mais conhecimento dos produtos e clientes a serem atingidos. "Significa o entendimento do propósito da capitalização e do público-alvo. Há ainda a classe C, que encontra na capitalização a primeira oportunidade de poupar e planejar", afirma Barros.

José Antônio Maia Piñero, gerente executivo de gestão de negócios da Brasilcap, do grupo Banco do Brasil, também acredita na evolução do faturamento nos próximos anos. "Esperamos crescimento no próximo triênio (três anos) no mesmo patamar, de 18% a 20%", disse Maia Piñero.

Até outubro, o faturamento da Brasilcap foi de R$ 3,130 bilhões, alta de 18,5% contra outubro de 2011 e 24,2% de participação de mercado (market share). No mesmo período, as reservas ficaram acima de R$ 6 bilhões, crescimento de 28% contra o ano passado. "Bem acima do mercado, que cresceu 13,9%", complementa o executivo.

Em prêmios distribuídos para os clientes, na forma de sorteios, foram R$ 84 milhões. Ao todo, a companhia possui dois milhões de clientes e quatro milhões de títulos de capitalização ativos.
Outro grande concorrente do mercado é a Bradesco Capitalização, que faturou, até outubro, R$ 3,155 bilhões, acréscimo de 25,2% na comparação com o mesmo mês de 2011, de acordo com dados da Susep.

O presidente da Bradesco Capitalização, Norton Glabes Labes, também aposta em um crescimento acima de 20% em 2012 e manutenção para 2013.

A principal estratégia de comercialização da companhia está na internet, revelou Labes. "De janeiro a setembro de 2012, foram comercializados R$ 376,2 milhões em títulos de capitalização, valor 89,6% superior ao obtido no mesmo período de 2011". Questionado sobre os benefícios, o presidente ressaltou que o título não é um investimento. "Tornou-se uma alternativa para os consumidores que desejam realizar economia de forma programada, pois o valor da contratação é devolvido com correção monetária ao final da vigência".

Desafios

Assim como as seguradoras, as empresas de capitalização observam a redução do resultado financeiro com a queda da Selic, atualmente em 7,25% ao ano, já que os recursos financeiros da reserva aplicados em títulos de renda fixa tiveram a rentabilidade reduzida. Em agosto de 2011, os títulos rendiam 12,50% a.a., valor da Selic na época.

José Antônio Maia Piñero, da Brasilcap, diz que o mercado financeiro passa por uma nova realidade: "O Brasil está evoluindo para uma lógica de ganhar pouco em muito e não muito em pouco. O segredo é a escala".

Para agregar maior volume de clientes, o executivo afirma que o negócio está sendo repensado. "Temos o foco no cliente, com o produto certo para vender mais, diluir custos e entrar em uma espiral ascendente". Maia Piñero conclui que o ganho de eficiência compensará a redução do resultado financeiro.

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