Índice equivale ao
percentual da receita de mensalidade usado no pagamento dos
serviços de assistência como consultas, exames e
internações
A sinistralidade no setor de saúde suplementar alcançou no
primeiro semestre o elevado patamar registrado no período da gripe
suína, segundo o Iess (Instituto de Estudos de Saúde Suplementar).
As informações são do jornal Folha de S. Paulo.
O comprometimento da receita de operadoras com assistência a
saúde, foi de 81,4%.
De acordo com o superintendente do Iess, Luiz Carneiro, o índice
equivale ao percentual da receita de mensalidade usado no pagamento
dos serviços de assistência como consultas, exames e
internações”,
O cálculo não inclui despesas administrativas e de
comercialização.
Segundo Carneiro,as razões para a elevação variam. Pode ter
aumentado a frequência de uso ou o valor médio dos procedimentos.
Ou então algumas operadoras estão com dificuldade de repassar o
aumento de custo para a receita.
O índice representa a média de sinistralidade de diferentes
tipos de operadoras, como filantrópicas, cooperativas, autogestão,
medicina de grupo e seguradoras.
A autogestão, por exemplo, tem sinistralidade de 89%, segundo
Denise Eloi, presidente da Unidas Nacional, que congrega o grupo.
“Temos mais idosos na carteira.”
Em contrapartida, na autogestão, não
há despesas com marketing e corretores, pois são trabalhadores que
organizam seu próprio plano. Carneiro diz que ainda não foi
afirmado que 81% inviabiliza o mercado, só alerta, A ANS informa
que não percebe tendência de alta na sinistralidade. Só “oscilação
sazonal”.