Com as novas regras
estabelecidas para os planos de saúde, que passarão a valer em
dezembro de 2018, taxas para serviços com coparticipação ficarão
mais altas. Isso significa que, segundo definição da Agência
Nacional de Saúde Suplementar (ANS), pacientes que desejarem optar
por essa modalidade de plano poderão pagar até 40% a mais, na
realização de consultas e exames. A Resolução Normativa nº 433 foi
publicada no Diário Oficial da União no último dia 28.
A coparticipação é o valor pago pelo
consumidor à operadora em razão da realização de um procedimento ou
evento em saúde. A medida, porém, não impacta todos os casos.
Pacientes que sofrem com doenças crônicas, como insuficiência
renal, estarão isentos de qualquer cobrança adicional no
tratamento. Isso se deve à criação de uma lista de mais de 250
procedimentos que não se enquadram nas novas taxas, algo inédito no
setor.
Tratamentos como a hemodiálise são
essenciais e, muitas vezes, a coparticipação os torna inviáveis
para alguns pacientes. O diretor executivo da Associação Brasileira
dos Centros de Diálise e Transplante (ABCDT), Carlos Pinho acredita
que essa mudança é "uma ação justa". "Vemos com alívio a exclusão
das novas taxas nos procedimentos para pacientes crônicos. Aqueles
que sofrem com a insuficiência renal não podem optar por fazer ou
não a diálise, pois dela depende sua vida e, por isso, não deveriam
ser impactados por um instrumento de regulação de uso",
defende.
Confira a íntegra da Resolução em:
http://www.ans.gov.br/component/legislacao/?view=legislacao&task=PDFAtualizado&format=raw&id=MzU5NA