Convidado para o almoço de maio do
Clube dos Corretores de Seguros do Rio de Janeiro (CCS-RJ), o novo
diretor territorial da Mapfre no estado, Marcos Antonio Ferreira,
explicou aos associados algumas mudanças planejadas para a operação
das sucursais sob sua responsabilidade. “No total, são oito
sucursais: Nova Iguaçu, Barra da Tijuca, Centro, Zona Norte,
Niterói, Volta redonda e Campos, além de uma em Vitória, no
Espírito Santo”, informou.
O executivo disse que, diante de um
cenário marcado pela queda nos empregos, corrupção, falência do
estado, aumento da violência e índices alarmantes de roubo e furto,
a seguradora se prepara para firmar parcerias com os corretores e
atuar de maneira mais estratégica. “Isso passa pela inteligência na
utilização de recursos. Estamos promovendo um processo de
territorialização, para que não seja necessário um comercial sair
do Centro para atender um corretor em Nova Iguaçu, por exemplo”,
diz. Assim, quando o novo boom de crescimento chegar, a Mapfre e os
corretores estarão caminhando juntos.
Para mudar a forma como a seguradora
atende hoje a esses profissionais, a ideia é investir em
consultoria. “Vamos perguntar a cada um: o que podemos planejar
juntos para trazer mais negócios? Fala-se muito em cross selling,
mas precisamos ter uma ação mais efetiva nesse sentido”, avalia
Ferreira.
O projeto também prevê uma atuação
“360 graus”: a seguradora acredita que o corretor deve ser um
gestor global dos riscos do cliente. “O segurado pessoa física tem
risco de viver pouco, viver muito, perda de renda, possibilidade de
problema de saúde e de perder patrimônio. O corretor deve olhar
todos esses pontos. Nossa proteção familiar engloba seguro Auto,
Vida, Previdência, Residencial, RC Profissional e Resgatável”,
lista o diretor. O mesmo vale para a proteção empresarial. As ações
da Mapfre envolvem a capacitação de seu comercial para esse novo
modelo, no qual seus profissionais vão atua por meio de visitas e
planejamento conjunto com o corretor. “Vamos conhecer os
distribuidores, sentar e entender qual é a carteira deles, qual é
sua necessidade de negócios, porque capacitar em aeronáutica um
grupo que tem sua maior venda em seguro Auto não adianta nada”,
exemplifica.
Os efeitos esperados são elevação do
índice de produtos por cliente e da receita com comercialização de
novos produtos, fidelização de clientes, atuação planejada da
carteira, qualificação profissional da equipe da corretora e
redução do trabalho operacional. Ao final do encontro, Marcos
Antonio recebeu uma placa de agradecimento das mãos do presidente
do CCS-RJ, Jayme Torres.