A publicação e posterior revogação
da MP 905/2019 comprovou a todos os
Corretores de Seguros o que sempre soubemos: que estamos
diante de um vácuo de representatividade institucional sem
precedentes em nossa atividade profissional. Pudemos
confirmar este vaticínio em consequência dos objetivos que se
pretendeu alcançar na Comissão Mista do Congresso Nacional, haja
vista a produção do Relatório originalmente produzido naquele
colegiado que, para nossa sorte e sobrevivência profissional, não
foi aprovado.
Não obstante vários dos nossos pares profissionais terem
acompanhado os trabalhos que analisaram e debateram aquele
normativo, as ditas “lideranças sindicais” que chefiavam aquela
delegação, apenas tentavam consolidar a perpetuidade de suas
benesses, objetivando garantir-lhes um protagonismo que não mais
cabe na nova ordem econômico-empresarial que se tenta impor desde a
investidura do novo Governo e o fim do "sindicalismo de paletó e
gaveta" em nosso País.
E sem o imposto sindical que, por décadas,
concedeu a guarida financeira que lhes arregimentou apoio,
simpatias e arrogância – esta, digna dos reis absolutistas da idade
média – e vencidos que foram pelo novo marco regulamentador emanado
pelo Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) e executado pela
Superintendência de Seguros Privados (SUSEP) – órgão regulador
máximo de toda matriz da indústria de seguros privados, agora
impõem-se contra tudo que sempre defenderam e gestaram por longo
tempo.
E, como nestes tempos idos sempre praticaram a “não informação” -
diferente da desinformação, posto que aquela omite e esta
descaminha; acabaram criando vários “soldados” a lhes servir de
escudo nessa empreitada de confronto com a legalidade das normas
regulatórias postas. E de tão ingênuos e manipulados que são, estes
escudeiros bradam o “fora tudo e contra todos” dentro de uma
ilegalidade institucional e infra legal, que passam-nos a certeza
de que desconhecem os subterrâneos bastidores que motivaram tamanho
descalabro e toda sorte de consequências negativas aos seus
próprios interesses profissionais. O atual procedimento
de Recadastramento dos corretores de seguros, confirma esta
profícua análise.
Em conclusão e haja vista que a única entidade que pode nos
representar juridicamente em quaisquer demandas coletivas de nossos
interesses profissionais, segue inerte nas verdadeiras ações que
importam para a nossa categoria profissional, resolvemos prosseguir
com o nosso objetivo de fundar o CONSELHO NACIONAL DOS
CORRETORES DE SEGUROS, associação esta que irá nos
representar coletivamente e em âmbito
nacional.
O objetivo principal é criarmos condições para nos
legitimarmos constitucionalmente, visando a defesa dos
nossos interesses profissionais: sejam eles administrativos,
jurídicos ou mesmo de cunho educacional.
Portanto, se você, profissional da corretagem de seguros, acredita
que o que essas entidades vêm praticando em nosso nome, defende
suas prerrogativas profissionais, respeitamos e sempre
respeitaremos seu livre arbítrio e direito de opinião. Mas se, ao
contrário, e assim como a maioria de nós, ESTÁ CANSADO das mesmas
mãos incompetentes a nos guiar em círculos, que não nos
protegem e nem cuidam dos nossos interesses institucionais,
venha para o nosso time e se junte a nós nesta luta que, ao final,
alcançará até aqueles que, neste primeiro momento, ainda não
acreditam no nosso propósito.
Clique neste link e confirme o seu
apoio: http://chng.it/q8YY8wM7sX
José Carlos N. de
Souza
IDECORR – Instituto de Defesa dos Corretores de
Seguros
Corretor de Seguros - SUSEP 20.1001377 -
Recadastrado