Prática que ganhou espaço na pandemia pode auxiliar cuidado mais próximo dos pacientes
André Machado, CEO da AsQ – empresa especializada em gestão em saúde –, participa nesta quinta-feira (22), às 10h15, do painel “A Telemedicina nas linhas de cuidados”, parte da programação do 1º Fórum da União Nacional das Instituições de Autogestão em Saúde (Unidas). O evento será realizado no Distrito Federal e vai abordar aspectos jurídicos da inovação em saúde com palestras e painéis com executivos de instituições filiadas e não filiadas à Unidas, além de prestadores de serviços de assistência à saúde suplementar.
Machado pretende estimular o debate sobre o acesso a telemedicina e os impactos positivos para pacientes e operadoras. Regulamentada em maio deste ano por uma Resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), a prática ganhou relevância e popularidade na pandemia. De acordo com uma pesquisa da AsQ, que ouviu 1016 pessoas que utilizaram o serviço entre janeiro e abril, 89% dos entrevistados declararam que voltariam a usar o atendimento remoto se tivessem necessidade de uma consulta médica. Além disso, a maior parte dos respondentes – 87% do total – disse que não precisou buscar atendimento presencial depois da consulta remota. A facilidade de contato com profissionais de saúde “ajudou a aliviar a dor” e “deixou mais tranquilos” 82% dos entrevistados.
A partir de dados como esses, André defende que o acesso digital à saúde facilita o acompanhamento e o cuidado das pessoas, sejam aquelas que têm doenças crônicas ou que são hígidas. “A telemedicina tem transformado o cuidado em saúde oferecendo mais agilidade, comodidade, eficiência e redução de custos para usuários e empresas”, diz o CEO.
Segundo ele, a telemedicina tem como diferenciais ainda a facilidade de acesso – pacientes de quaisquer localidades podem realizar consultas com especialistas sem deslocamento do médico ou do paciente – e a possibilidade de criação de programas de monitoramento de pessoas com doenças crônicas, o que ajuda a evitar complicações dos casos e gastos com emergências.