A economia nacional tem se mantido
instável nos últimos dois anos, afetando inúmeros setores,
incluindo o de seguros, que, segundo a CNSeg, apresentou neste
primeiro semestre um crescimento nominal de 7%, em comparação ao
mesmo período do ano passado. Para manter sua produtividade e
eficiência, cabe ao corretor de seguros adotar novas práticas que
agreguem valor ao seu negócio. A troca de experiências com outros
profissionais do setor, e até mesmo parcerias, auxiliam na
adaptação às novas tecnologias e tendências que surgem.
Em entrevista ao MercadoLead, o
Diretor de Ensino e Tecnologia do Sincor-RJ, Arley Boullosa, que
trabalha no mercado de seguros há 26 anos, afirma que “o mercado
está mudando e vai continuar acelerando o ritmo para recuperar o
tempo que perdeu. E não é simplesmente em função de mais tecnologia
no negócio. Está acontecendo uma mudança estrutural muito
importante”. Para ficarem a par desta mudança, ele elenca algumas
medidas a serem adotadas pelos corretores.
Uma delas é entender que o corretor
não é o único canal de distribuição de seguros. Segundo Arley, mais
de 60% da população nunca foi abordada por um corretor, somado a
isso, novos agentes entram para o mercado a todo momento dispostos
a investir no setor, o que oferece aos segurados novas formas de
contratar um seguro. O corretor precisa se conscientizar de que sua
concorrência é grande e aumentar sua oferta de produtos, para se
sobressair em relação aos novos players do mercado.
A definição de uma estratégia de
negócio que seja clara para toda a equipe também é importante para
as corretoras, sejam elas pequenas, médias ou grandes. Para
Boullosa, estabelecer metas e objetivos é primordial para avaliar o
desempenho da corretora, desenvolver planos de trabalho e até mesmo
se organizar internamente.
Aliás, investir no treinamento,
pessoal e dos funcionários da própria corretora, e na gestão de
pessoas, é outra prática aconselhada aos corretores. “Nada dá mais
vantagem a uma empresa na hora de uma concorrência do que uma
equipe que conhece o produto que está vendendo e outros que existem
no mercado”, assegura o diretor de Ensino e Tecnologia.
“O cliente mudou. Ele está cada vez
mais digital e o brasileiro é muito receptivo à mudanças que
envolvem tecnologia. O setor bancário é prova disso”, afirma Arley.
Em um estudo realizado pela Opinium Research LLP, com 24 mil
entrevistados em 12 países, entre eles, o Brasil, 21% das pessoas
afirmaram preferir a interação digital para a contratação de
serviços. O corretor de seguros que quer se destacar, deve ficar
atento a esta fatia do mercado.
Arley Boullosa propõe também que o
corretor direcione seus esforços no atendimento e venda de seguros.
“Se a atividade principal de uma corretora é a consultoria e
comercialização de seguros, podemos terceirizar a captação de
oportunidades de negócios. Não precisamos gastar muito dinheiro nos
aventurando no Google ou utilizando métodos ultrapassados de
marketing se tem empresas especializadas nisso e que podem nos
entregar o pedido de alguém interessado na cotação de forma mais
efetiva. Comprar leads já foi inviável para a maioria dos
corretores e a própria MercadoLead inovou tornando acessível
comprar indicações de clientes no varejo”.
Com estas práticas, os corretores
conseguem se sustentar no mercado e enfrentar alguns dos desafios
propostos pela nova conjuntura. Para Boullosa, “nosso mercado pode
ser muito maior que é hoje e isso depende de qualificação
profissional, tecnologia e parceria entre todos os agentes
envolvidos na indústria de seguros”.
Para conferir a entrevista na íntegra
com o diretor de Ensino e Tecnologia do Sincor – RJ, Arley
Boullosa, e saber outras dicas, acesse: !link Arley Boullosa
explica cinco tendências para os corretores de
seguros https://blog.mercadolead.com/arley-boullosa-explica-cinco-tendencias-para-os-corretores-de-seguros/